Em sessão especial, realizada na noite desta terça-feira (24), os deputados, após eleição, escolheram o nome de Fernando Toledo (PSDB) para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, aberta com a aposentadoria de Isnaldo Bulhões. Dos 25 deputados presentes, 20 votaram no atual presidente da Assembleia Legislativa, na sessão que foi presidida por Antônio Albuquerque (PTdoB). Horácio Rafael e Antônio Toledo tiveram um voto cada, e Karla Padilha recebeu três votos.

Toledo concorreu com mais 24 candidatos, dos quais 14 foram sabatinados durante sessão ocorrida na semana passada. Agora, o Tribunal de Justiça de Alagoas irá decidir a quem pertence a vaga: ao indicado pela ALE ou ao procurador do Ministério Público de Contas.

Se Toledo assumir a vaga, Albuquerque assume a presidência da Casa de Tavares Bastos, uma vez que é o vice-presidente da Assembleia.

Agradecimento

Após saber do resultado, Toledo afirmou que não iria se pronunciar como deputado e sim como candidato à vaga, reconhecido e votado para ter a oportunidade de chegar ao TCE.

"Do fundo da alma agradeço a confiança da esmagadora maioria da ALE. Estou emocionado e vou honrar esta casa e a sociedade alagoana, execendo futuramente o cargo, já que esse processo ainda não se conclui, mas é sem sobra de dúvida o passo gigantesco para a consolidação do novo membro do TCE", afirmou o deputado.

Ele reforçou ainda, que não iria se alongar em sua fala e disse que o processo para escolha do novo conselheiro foi diferenciado e amplamente acompanhado pela sociedade.

"Estou imensamente agrececido e devedor dessa deferência que tenho da Casa de Tavares Bastos, que escolheu meu nome em um processo que jamais foi visto no Estado. Já participei como deputado da esoclha de três conselheiros pelo plenário, por indicação da ALE. Nunca a votação foi tão fiscalizada, acompanhada, discutida e concorrida quanto esta. Me sinto extretamente honrado por ter sido escolhido e mais ainda pela forma democrática, clara, transparente debatida pela sociedade.alagoana. A Casa cumpriu de forma exemplar e regimental e procedeu essa escolha. Muito obrrigado, do fundo do meu coração", ressaltou.

Traição

Antes do início da eleição, João Henrique Caldas (PTN) solicitou que a votação para a escolha do novo conselheiro fosse aberta. Albuquerque afirmou que qualquer requerimento deveria ter acontecido antes do começo da sessão.

Temóteo Correria (DEM) afirmou que concordava com JHC, classificando a ideia de votação aberta como “plausível”. O deputado afirmou ainda que a eleição com voto secreto “dá vontade de trair”.