“A situação não atende aos requisitos de uma prisão preventiva”. Essa é conclusão do presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), major Wellington Fragoso sobre a prisão dos coronéis Luiz Nascimento Bugarin e Erivaldo Albino dos Santos, e do capitão da Polícia Militar Armando Leite, expedida pela 17ª Vara Criminal, nesta segunda-feira (23).

Os oficiais são acusados de ter participação no desvio de verbas da Secretaria de Defesa Social para compra de alimentos destinados aos presídios alagoanos. Conforme apuração do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) foram desviados mais de R$ 300 milhões do órgão. O desvio veio à tona com a Operação Espectro

De acordo com Fragoso, os advogados da Assomal já estão acompanhando o caso para que seja impetrado um pedido de Habeas Corpus, no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). Para Fragoso, os oficiais não oferecem nenhum risco de fuga ou de influência nas investigações, pois já estão afastado dos cargos.

“Agora no estado tem esse problema de aplicar a prisão e só depois dar procedimento ao processo. O processo tem que correr para que lá na frente seja comprovada a participação de alguém”, colocou Fragoso.