Novos advogados, novos desafios
Primeiramente quero iniciar este post com um longo e merecido PARABÉNS a todos os recém-aprovados no VI Exame Unificado da OAB. O exame que foi alvo de críticas, ações e reclamos em geral, provou que veio para ficar e tem servido para mensurar, de alguma forma, a qualidade dos cursos jurídicos país afora.
Tenho que louvar também o esforço das faculdades públicas e privadas em entregar ao bacharel em Direito um curso de melhor qualidade. Mas admitamos que muita coisa ainda precisa ser feita. Em todos os sentidos. Qualificação dos professores, produção científica, cursos de pesquisa e extensão, seleção criteriosa nos vestibulares, são algumas delas. Reclamos antigos que ainda precisam ser relembrados de quando em vez.
Os números de aprovados têm aumentado (desta vez 24% dos inscritos foram aprovados), o que por si só, gera a expectativa de que o exame tem trazido algo positivo no seio da comunidade acadêmica. A sociedade agradece e fica satisfeita em saber que os profissionais, no mínimo, encontram-se com sólidas bases para enfrentar os desafios da advocacia.
Se o seu nome estiver nesta lista, prepare-se. O universo da advocacia é contagiante, embora inúmeros problemas precisam ser urgentemente resolvidos, mas aqui não é hora de amedontrarmos os novéis colegas advogados e advogadas. Sejam bem vindos. A profissão cidadã se reinventa toda vez que novos profissionais adentram este portal de desafios, conquistas, lutas, vitórias, derrotas, alegria e sofrimento, pois mais do que um status dignitário, a advocacia entrega ao advogado a missão de proteger a cidadania, a liberdade e o Estado Democrático de Direito.
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