Temóteo ataca a imprensa e diz que não confessou ter comprado votos

29/03/2012 14:30 - Política
Por Redação
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O deputado Temóteo Correia (DEM) falou pela primeira vez, na tribuna da Assembleia Legislativa, sobre a entrevista que deu ao humorístico CQC, da Band, exibida na última segunda-feira (26). O parlamentar atacou a imprensa, anunciou que este é o seu último mandato, uma vez que deixará a vida política, e garantiu não ter dito que comprou votos.

“Eu tinha a obrigação de fazer esclarecimentos e mostrar os equívocos, as injustiças. Fui vítima de desrespeito e humilhação”, completou.

Temóteo colocou que foi “interceptado” pelo repórter Ronald Rios e não se negou a dar a entrevista. “Para perguntas imbecis dei respostas imbecis”, disse. O deputado contou também que um amigo da família ligou para sua esposa e perguntou se Temóteo estava “ficando doido”.

Imprensa local

Lendo trechos de publicações sobre Jornalismo, o parlamentar disse que frases publicadas por sites e jornais de Alagoas não foram ditas por ele. “Passaram por cima dos ensinamentos do mestre Rui Barbosa”, frisou. O deputado relembrou um discurso de Fernando Collor, no qual o senador falou sobre jornalistas que “são analfabetos funcionais”.

“O senador falou isso e aqui em Alagoas quiseram cassar o meu mandato porque eu disse a uma jornalista que ela procurasse ler o Dicionário Aurélio”, frisou o deputado acrescentando que estava magoado com a imprensa local. “O CQC é um bando de malandros, mas a mídia daqui fazer o que fez foi o que mais me doeu”, complementou.

O parlamentar lançou um desafio e garantiu que não afirmou ter comprado votos. Ele afirmou que hoje foi notificado pelo Ministério Público Eleitoral para prestar esclarecimentos sobre a declaração. “Jamais disse que comprei voto, jamais disse essa frase. Foram criados factóides. Quem publicou é que vai ter que se explicar”, colocou.

Sobre as perguntas relativas à Operação Taturana, o deputado disse que nunca foi pronunciado pelo Ministério Público Federal. "A imprensa vai falar uns 20 anos nisso, agora teve um desvio na Secretaria de Defesa Social e um nome sequer foi apontado", comparou.
 

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