O promotor Flávio Gomes da Costa pediu, na tarde desta segunda-feira (19), a prisão preventiva do caminhoneiro Luiz Alberto Bernadino da Silva, acusado de ser o autor material do sequestro e assassinato da estudante, Giovanna Tenório, em junho do ano passado.

A denúncia foi protocolada pelo Ministério Público (MP) na 8ª Vara Criminal da Capital, com base em um relatório confeccionado pelo delegado, Francisco Amorim Terceiro, que chegou ao promotor na última quinta-feira (15).

O acusado vem sendo monitorado pela justiça por meio de tornozeleira eletrônica. Costa lembrou que no dia 12 de abril será realizada a última audiência de instrução de Mirella Granconato, acusada de ser a mandante do crime e que continua presa. Ela deve ir a júri popular até junho deste ano. A participação do empresário Antonio de Pádua Bandeira, o Toni, também vem sendo investigada pela Polícia.

“Existem vários argumentos para justificar o pedido de prisão. O celular da estudante foi encontrado com o caminhoneiro, além da casa onde ele estava estar localizada na rota que ela percorreu quando foi seqüestrada. O lençol usado para enrolar o corpo foi reconhecido pela esposa dele”, explicou o promotor.
 

O crime

O desaparecimento de Giovanna Tenório mobilizou parentes, amigos e colegas de faculdade durante quatro dias. O corpo da jovem foi encontrado na tarde do dia 06 de junho, em um canavial no município de Messias. O corpo foi levado ao IML e reconhecido por parentes.

Toni Bandeira e Mirella Granconatto foram presos no dia 28 de junho acusados de particpação no crime. Luiz Alberto foi preso no dia 29 de junho, em Porto Real do Colégio. Ele foi encaminhado para a Casa de Custódia, mas foi solto e ficou sendo monitorado pela tornozeleira, assim como Toni.