Atualmente, a questão da dependência química permeia praticamente quase todas as ações no contexto social, não distinguindo idade, classe social, cor ou sexo. Inexiste no Estado Políticas Públicas eficientes de prevenção, tratamento e reinserção social dos usuários de drogas. Deixamos milhões de cidadãos, inclusive crianças e adolescentes, absolutamente sem nenhum tipo de orientação real sobre essas substâncias.

Foi a partir desta problemática que nesta segunda-feira (08), às 19h45min, foram assinados os papéis de fundação do Instituto Alagoano de Pesquisa e Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas, o IAPPAD. O instituto, que está localizado na capital, é pioneiro no Estado e tem entre seus principais objetivos atuar na pesquisa científica, prevenção, tratamento, reinserção social e políticas públicas para reverter o quadro negativo do uso abusivo de álcool e drogas no Estado.

“O IAPPAD vem trazer uma nova realidade no tratamento e prevenção da dependência química, mostrando de forma geral o que ela representa na sociedade alagoana. Precisamos imaginar que há uma enorme necessidade que o cidadão entenda mais sobre a dependência química e que compreenda que ela é uma doença, além de trabalhar na prevenção”, afirma o presidente do Instituto, Uranio Paiva Ferro.

A dependência química é reconhecida como doença pela Organização Mundial de Saúde porque há alteração da estrutura e no funcionamento normal da pessoa, sendo-lhe prejudicial. Não tem causa única, mas é um produto de uma série de fatores (físicos, emocionais, psíquicos, sociais e espirituais) que atuam ao mesmo tempo, sendo que às vezes uns são mais predominantes naquela pessoa especifica que em outras. Portanto são sintomas bio-psico-social-espiritual.

Quem pode recorrer aos serviços do IAPPAD?

O instituto destina-se ao público geral, tendo como área de atuação as redes públicas e privadas, oferecendo soluções nos setores de pesquisa, prevenção tratamento e reinserção social, contribuindo para o enfrentamento da dependência química no Estado.