CSA tenta "organizar a casa" e voltar com tudo no segundo turno do estadual

29/02/2012 17:18 - Futebol
Por Redação
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Parece que foi ontem, mas já faz quase 20 dias que o CSA frustrou a sua torcida, empatou sem gols com o CEO em pleno estádio Rei Pelé, ficando de fora das semifinais do primeiro turno do Campeonato Alagoano. Nesse período, o time teve de resolver problemas internos, buscando reforços e reforçando os treinamentos para buscar o título do segundo turno, ou no mínimo, a classificação para a Série D do Brasileiro.

O último jogo do time marujo aconteceu no dia 12 de fevereiro, quando o CSA não saiu do zero com o CEO em pleno estádio Rei Pelé e não alcançou as semifinais do primeiro turno, forçando o grupo a ficar sem jogos oficiais por mais de um mês, se for contado o dia do novo  duelo contra o CEO, na abertura do segundo turno.

Mas, nesse período, não faltou movimentação no Mutange. O preparador físico Rodrigo Albuquerque, que chegou ao clube com a competição em andamento, pôde analisar melhor todos atletas, corrigir as deficiências e colocar os atletas em “ ponto de bala” para o segundo turno.

“Infelizmente nós ficamos de fora das semifinais, mas esse período está servindo para corrigir algumas coisas e melhorar o condicionamento físico de alguns atletas. Mas, é preciso ter tudo planejado, porque é um tempo longo e não podemos forçar tudo agora, é preciso dosar esse esses treinamentos”, afirmou Albuquerque.

Outra movimentação no CT Gustavo Paiva foi a luta por contratações. O assessor especial da presidência, Sérgio Vertello, ficou responsável por trazer reforços para o clube, mas, encontrou várias dificuldades. Antes mesmo da parada, o time já havia contratado os volantes Negretti e Jucemar e neste período de “inatividade”, acertou com o atacante Jean Assis.

“Nós enfrentamos vários problemas no momento de contratar. Questão financeira e de calendário tem atrapalhado. É difícil trazer atletas que assinem um contrato de apenas dois meses, com a possibilidade de prorrogação, caso o time consiga a vaga na Série D”, afirmou Vertello.

Como se não bastasse esses problemas oriundos do dia a dia do futebol, a direção azulina ainda precisou contornar algumas situações. Primeiro, a possibilidade de saída do principal jogador do time, o meia Washington, que deixou o clube sem autorização e por pouco não deixou o Mutange, sendo reintegrado ao grupo e multado em 20% do salário.

Mas, o problema pior foi logo depois da partida contra o CEO, a última do time até o momemto, que vem rendendo até agora. Cerca de 1500 ingressos simplesmente sumiram do clube, dando um prejuízo ao CSA, que gira em torno de R$ 20mil, virando caso de polícia e tendo a investigação em andamento.

Esta semana, o time entrou na reta final de preparação, tanto dentro como fora dos gramados do Mutange. A direção se reuniu para discutir várias situações pendentes, que coloquem o time em padrão de tranqüilidade para a disputa do segundo turno do estadual.

Nesta quinta-feira o CSA entra em campo de forma amistosa para enfrentar o CSE em Palmeira dos Índios, numa partida que servirá de preparação para as duas equipes. O CSA enfrenta o CEO em Olho D’água das Flores no estádio Edson Matias, enquanto o time palmeirense recebe o Penedense.
 

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