Depoimentos serão decisivos em investigação de chacina

13/02/2012 07:28 - Maceió
Por Redação
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O depoimento de familiares será fundamental na investigação da chacina promovida no bairro do Jacintinho, na tarde do último domingo (12), quando três integrantes da mesma família foram mortos dentro de casa por atiradores até agora não identificados.

De acordo com o chefe de serviço do 9º Distrito Policial da capital, Temildo das Trevas, o “Peu”, os depoimentos dos familiares e vizinhos que acontecem ainda hoje, podem ajudar na investigação dos crimes. “Não temos nomes ainda e nem poderíamos divulgar, mas as declarações da família, certamente irão ajudar a solucionar o caso”, disse.

Durante o processo de buscas e investigações, a polícia chegou a prender um suspeito que logo foi liberado por falta de provas, mas, ficando com a obrigação de retornar ao distrito para prestar depoimento. Sobre o possível envolvimento do suspeito, o chefe de serviço foi claro. “Liberamos ele porque não tínhamos provas, mas, como já falei, se os outros depoimentos apontarem ele ou outros, nós seguiremos atrás”, disse.

As declarações de familiares serão de fundamental importância, porque, além de Moacir Palmeira da Silva, 63 anos, Wanderson Ramos da Silva, 32 anos, e Natanael Guedes da Silva, 27 anos que foram mortos neste domingo, o filho de Moacir já havia sido assassinado na última semana, o que leva a polícia a crer, que os dois crimes tenham ligação.

RELEMBRE O CASO

Ontem, o bairro do Jacintinho foi o cenário de uma tarde sangrenta quando três pessoas da mesma família foram chacinadas quando almoçavam em uma residência localizada na Rua da Liberdade.

As vítimas, Moacir Palmeira da Silva, 63 anos, Wanderson Ramos da Silva, 32 anos, e Natanael Guedes da Silva, 27 anos estavam dentro de casa quando quatro homens armados entraram na residência atirando contra eles.

Natanael ainda chegou a ser socorrido e levado para a Unidade de Emergência, mas não resistiu aos ferimentos faleceu.

Na semana passada o filho de Moacir Palmeira, também havia sido assassinado e a polícia acredita que estes crimes tenham relação. Nenhuma das vítimas tinha antecedente policial e o crime chocou a comunidade.

A polícia, que chegou a usar um helicóptero na busca dos atiradores, ainda não tem pistas sobre os executores, eles devem colher os testemunhos de parentes e vizinhos e o inquérito será presidido pelo delegado Waldor Coimbra.

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