Carro de diplomata israelense é alvo de explosão na Índia

13/02/2012 18:27 - Brasil/Mundo
Por Redação

Autoridades israelenses disseram que seus diplomatas na Índia e na Geórgia foram alvos de ataques a bomba nesta segunda-feira. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, culpou o Irã e o grupo militante libanês Hezbollah pela explosão de um carro da embaixada em Nova Délhi e um atentado similar, porém frustrado, em Tblisi.

“Hoje testemunhamos duas ofensivas terroristas contra civis inocentes”, afirmou Netanyahu. “O Irã está por trás destes ataques e é o maior exportador de terrorismo em todo o mundo.”

Nenhum grupo assumiu responsabilidade pelos ataques, mas Netanyahu disse que Israel frustrou ataques semelhantes no Azerbaijão e na Tailândia recentemente. “Em todos esses casos, os elementos por trás eram do Irã e do Hezbollah”, afirmou o premiê, prometendo “agir com mão de ferro contra o terror internacional”.

De acordo com autoridades israelenses, uma explosão atingiu um carro oficial que estava estacionado em local próximo à embaixada em Nova Délhi. O incidente teria deixado dois feridos, que a polícia da Índia disse se tratar do motorista e da mulher de um diplomata.

O porta-voz da chancelaria israelense, Yigal Palmor, não deu informações sobre quem ficou ferido ou a gravidade dos ferimentos. “Estamos investigando o incidente e a cooperação das forças de segurança local está sendo excelente”, afirmou.

Pouco depois de a notícia da explosão em Nova Délhi ter sido divulgada, o governo da Geórgia disse que uma bomba também foi colocada em um veículo da Embaixada de Israel em Tbilisi. Os explosivos foram descobertos antes de serem detonados.

De acordo com Shota Uitashvili, porta-voz do Ministério do Interior da Geórgia, o motorista percebeu um pacote embaixo do carro e ligou para a polícia, que encontrou uma granada.

O Irã e o Hezbollah não comentaram as acusações de Netanyahu, mas os incidentes desta segunda-feira devem levantar especulações sobre se o governo iraniano estaria revidando o assassinato de um cientista nuclear em Teerã em janeiro. As autoridades do país culparam Israel e os Estados Unidos pela morte de Mostafa Ahmadi Roshan.

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