Já havia falado do movimento da Nova Advocacia neste blog, inclusive com elogios à organização, ao levante de temas importantes, sobretudo no momento em que a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, será alvo de uma disputa eleitoral (espera-se que esta saudável e com o franco debate no campo das ideias. Sem tapetões, subterfúgios, ou a velha tática dos bastidores).

E o que representa a Nova Advocacia neste conjunto? Bem, uma força sem vícios, que pode discutir e apontar novos nortes para a classe, além de importante apoio – talvez até decisório – para quem almeja a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas. Reuniões não faltam; bons debates em torno da defesa das prerrogativas do advogado também não.

Uma das reflexões que nasce de dentro da Nova Advocacia é interessantíssima: o respeito às prerrogativas do advogado e o fortalecimento da classe como facilitador no processo da construção da democracia. É exatamente isto, pois quando se precisa de Justiça, não se precisa do “advogado certo”, mas sim da Justiça certa.

Sem contar no fortalecimento que se tem para – paralelamente – se obter a melhoria dos mecanismos desta democracia, que não pode nunca ser vista como um produto, mas sim como um processo. Este grupo de advogados serve de exemplo para que outras entidades de classe também repensem a importância do processo de reoxigenação; o que necessariamente não significa pensar nomes, representantes, mas sim – essencialmente! - paradigmas.

É indiscutível a importância da OAB em debates como garantia de Direitos Humanos, cidadania, dentre outros importantes temas de nossa sociedade. É por isto que temas como da eleição da OAB não se resumem a uma eleição comum de uma entidade de classe, mas extrapola esta esfera, gerando até uma participação indireta da sociedade. Eis mais uma vez a importância da reflexão em torno das questões que a Nova Advocacia levanta, discutindo a profissão do advogado e o exercício diário desta.

E o que mostra maturidade neste processo? A Nova Advocacia – mesmo com nomes como de Vagner Paes, dentre outros pensadores – não se personaliza. Está tendo maturidade até para não se impor como terceira via em um possível processo eleitoral; mas sim de discutir como todos os lados na tentativa de encontrar o melhor caminho. É justo que o faça! Afinal, possuem voz, ideias e ideais. A tendência é acertar em cheio!
 

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