Brasileiro escapa de nocaute, mas domina e vence 2ª seguida no UFC

05/02/2012 05:24 - Geral
Por Redação
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O brasileiro Rafael Natal passou por um susto na noite deste sábado, mas conseguiu obter a segunda vitória consecutiva dentro do Ultimate Fighting Championship. O lutador de Belo Horizonte sofreu um knockdown no terceiro round, mas conseguiu controlar o combate e derrotar o holandês Michael Kuiper por decisão unânime dos juízes (30/27, 30/27 e 29/28), somando dois resultados positivos, um empate e uma derrota dentro do evento mais popular de MMA do mundo.

O brasileiro, atleta da categoria dos médios, começou bem o combate e encaixou três quedas durante o primeiro round. Apesar da eficiência em conseguir levar o adversário para o chão, Natal não conseguiu se impor para aplicar o jogo de chão. Faixa preta de judô, o holandês inverteu posições e escapou de um triângulo, evitando um domínio que poderia ser decisivo para o lutador mineiro.

Embalado pelo bom desempenho no round inicial, Rafael Natal manteve a estratégia de levar o embate para o solo. Entretanto, em comparação ao primeiro round, o brasileiro não obteve a mesma facilidade para sobressair-se em relação ao adversário. Com uma queda na parcial, o mineiro manteve a vantagem sobre o holandês, que conseguiu segurar-se mais em pé.

A vantagem adquirida nos dois primeiros rounds quase acabou descartada no início da parcial final. Michael Kuiper começou melhor a parte decisiva do combate e aplicou uma ótima sequência sobre o brasileiro, que sofreu um knockdown e precisou amarrar o combate para não sofrer um nocaute e ser derrotado.

Recuperado e bem fisicamente, Natal voltou a dominar o combate no solo e por pouco não venceu de uma forma categórica. Restando cerca de 30s para o encerramento do combate, o mineiro aplicou o katagatami e quase obteve a finalização. Kuiper não bateu, mas também não teve mais saída para tentar reverter o resultado.

O primeiro combate da noite terminou de maneira rápida e cinematográfica. Estreante no maior evento de MMA do planeta, o meio-médio Stephen Thompson conseguiu impressionar a direção em apenas 4min13 de combate. O americano encaixou um chute alto, de pé direito, e nocauteou o compatriota Dan Stittgen, que caiu apagado logo após o golpe no rosto. O Wonderboy, como é conhecido, manteve a invencibilidade depois de seis derrotas na carreira.

Na sequência do combate de Rafael Natal, Matthew Riddle conseguiu uma importante vitória na organização. O americano triunfou por decisão dividida (28/29, 29/28 e 29/28) sobre o compatriota Henry Martinez, em duelo pela categoria dos meio-médios.

No quarto combate da noite, o meio-médio Matt Brown venceu Chris Cope por nocaute, com 1min19 do segundo round, e obteve a recuperação dentro da organização. O atleta de Ohio acertou uma sequência com uma direita e um gancho de esquerda para encerrar o combate.

Figueroa supera dois golpes baixos e vence Caceres

Edwin Figueroa sofreu dois golpes baixos e agonizou por quase dez minutos dentro do octógono por conta dos contatos ilegais. Entretanto, mesmo com a região genital dolorida em virtude de dois chutes, o americano conseguiu obter o segundo resultado positivo no UFC ao vencer o compatriota Alex Caceres por decisão dividida (28/27, 27/28 e 28/27).

Figueroa teve um grande momento apenas no combate, quando acertou um forte chute de direita e derrubou Caceres, que conseguiu se recuperar e evitar um precoce nocaute. Dominado durante boa parte do combate, o "El Feroz" escapou por diversas oportunidades de ser finalizado, aproveitando o fraco nível do adversário nas tentativas de mata-leão.

O placar se reverteu depois que Figueroa foi acertado pela segunda vez nas partes baixas. Com a reincidência, o árbitro Herb Dean tirou dois pontos de Caceres, os quais acabaram sendo fundamentais para o resultado do combate - caso contrário, Caceres terminaria o combate como o vencedor, por decisão unânime.

O card preliminar encerrou-se de uma ótima exibição de Dustin Poirier. O americano venceu, por finalização, aos 3min45, Max Holloway, o lutador mais jovem a ter contrato com a organização (20 anos). Poirier encaixou primeiramente um arm-lock, mas reverteu para um triângulo e não permitiu ao caçula da marca escapar.
 

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