Trem turístico resgata história do Alto Sertão para desenvolver o turismo na região

27/01/2012 07:49 - Geral
Por Redação
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Os turistas que visitam o município de Piranhas terão mais um motivo para conhecer as belezas da região: a reativação do trem que percorre 12 quilômetros às margens do rio São Francisco. No sábado (28), ás 10h, será assinado convênio entre a prefeitura de Piranhas, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e o Ministério do Turismo para o início das obras de recuperação do trecho da linha férrea que liga o Centro Histórico da cidade ao lago da Usina de Xingó.

Na solenidade, o trem percorrerá 60 metros par simbolizar o início das obras. A região é o terceiro destino turístico de Alagoas e recebe, mensalmente, 3.500 visitantes, segundo dados da prefeitura. Quem vai até Piranhas é o presidente CBTU. Francisco Colombo.

Para financiar a obra, o senador Benedito de Lira(PP) assegurou R$ 3 milhões em emendas no Ministério do Turismo. Segundo o senador, o trem vai impulsionar a divulgação dos cânions do rio São Francisco, contribuindo para o desenvolvendo a economia local. Com um sabor de nostalgia, os turistas serão conduzidos por uma Maria Fumaça movida a lenha e água, como antigamente.

“Com esta iniciativa vamos motivar, cada vez mais, o turismo no estado para ver as belezas do Rio São Francisco, que é a opção mais rápida para gerar emprego, renda e qualidade de vida para as pessoas. Esse projeto, não tenho dúvida, que vai marcar uma posição extraordinária no alto sertão do meu estado. E estou muito feliz em ser o parlamentar que teve essa iniciativa.

Brevemente a Maria Fumaça percorrerá todo o lago do Xingó”, ressaltou o senador.

Reaproveitamento – A obra utilizará trilhos da malha férrea de Maceió que foram substituídos para a implantação do VLT (Veículo Leves sobre Trilhos). Já a Maria Fumaça, que estava desativada, é um modelo alemão fabricado em 1929 com duas jardineiras para o transporte de passageiros.

A prefeita de Piranhas, Mellina Freitas(PMDB), explicou que o município representava um elo entre o transporte ferroviário e o fluvial. Pelo rio, chegavam produtos que eram despachados nos trens para que chegassem ao interior do Nordeste. “Mesmo com nova concepção, a Maria Fumaça representa o resgate da história para os moradores da região”, disse.

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