Crime de Sebastião do Café ainda não foi esclarecido

27/01/2012 18:16 - Roberto Gonçalves
Por Redação
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Decorrido um mês do assassinato do empresário e agropecuarista Sebastião Alexandre Soares o Sebastião do Café 62 anos, ocorrido na noite dia 29 de dezembro do ano passado na localidade de Palmeira de Fora, o crime continua sem elucidação. Na noite do crime, o empresário foi forçado a estacionar o veículo que conduzia, uma camionete l-200 Mitssubish de cor prata ainda sem placa na Praça Pedro Suruagy na Avenida Rotari em Palmeira de fora em Palmeira dos Índios.
No momento da execução com características de pistolagem, o empresário estava em companhia de uma jovem identificada como Ataná Gomes da Silva 21 anos, quando foi executado sem nenhuma chance de defesa sendo atingido por disparos de pistola .40 na cabeça. A jovem, testemunha chave do crime foi levada ao Hospital Santa Rita em estado de choque e liberada instantes depois. A jovem que seria integrante da aldeia indígena da Cafurna não sofreu nenhum ferimento.

Origem humilde
Sebastião Alexandre Soares quando jovem era simples agricultor de origem humilde, natural de Rainha Izabel município de Bom Conselho no Agreste de Pernambuco. Consegui comprar, sem dinheiro uma sacaria de café que comercializou, pagou o débito e consegui um bom lucro no negócio. Seu nome que o tornou conhecido, foi após a concretização deste negócio muito bem sucedido.
Em poucos anos tornou-se um homem rico adquiriu propriedades em Bom Conselho, Palmeira dos Índios e Anadia. De acordo com informações da Policia Civil, Sebastião do Café praticava agiotagem e bancava campanhas políticas no Agreste e Sertão. Era Casado, e deixou um único filho.

Delegado solicita novo prazo para concluir o inquérito
O delegado Mauricio Henrique Duarte, diretor de Polícia Judiciária da Área-2 (DPJ2) que preside a comissão que investiga o assassinato do empresário Sebastião Alexandre Soares “Sebastião do Café”, informou nesta sexta-feira (27), que solicitou a prorrogação do prazo para conclusão do inquérito.

O pedido para o prolongamento do prazo por mais 30 dias foi feito a 17ª Vara Criminal da Capital. Segundo o delegado, as investigações sobre o crime continuam e ele espera encaminhar o mais breve possível o inquérito à Justiça.

Também fazem parte da comissão especial que investiga o homicídio os delegados Kelman Vieira, diretor de Polícia Judiciária da Área-1 (DPJ1) e Ana Luíza Nogueira, diretora da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic).



Foto: Edson Silva - cortesia

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