Depois da leitura do veredicto do juiz Andre Granja, os cinco condenados pela morte da ex-deputada federal Ceci Cunha, em 16 de dezembro de 1998, foram encaminhados ao Instituto Médico Legal Estácio de Lima (IML), no bairro do Prado, em Maceió. No local, eles passaram por exame de corpo de delito para em seguida serem levados à carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Alagoas, no Jaraguá.

O procedimento é padrão antes que qualquer preso dê entrada no sistema prisional. Os condenados chegaram à sede do instituto escoltados por policiais militares e pela Força Nacional.

Jadielson Barbosa, Mendonça Medeiros e Alécio Vasco não quiseram falar com a imprensa. No entanto, José Alexandre, o Zé Piaba, voltou a afirmar que não tem envolvimento na Chacina da Gruta, como ficou conhecida. “Fui condenado, mas sou inocente”.

Já Talvane Albuquerque, que na época do crime era suplente de Ceci Cunha e foi condenado a 103 anos de prisão pela autoria intelectual, se mostrou tranquilo quanto a decisão do júri, mas também disse que não teve participação nos assassinatos. “Sabia que seria preso e não fugi. A decisão judicial é para ser acatada, já que foi isso que a Justiça decidiu. Mas não fui eu quem matou a deputada”.