Em homenagem ao mês do carteiro, o grupo de teatro dos Correios em Alagoas, Cartada Inicial, retorna, nos dias 22 e 29 de janeiro, com a peça “O cão do meu distrito”, no teatro do Centro Cultural Sesi, na Pajuçara, às 19h30. Escrita por Valda Feijó e dirigido por Glauber Teixeira, o espetáculo com texto institucional foi um sucesso no ano passado, agradando a todos os públicos.
Com sete personagens e um enredo bastante cômico, a peça mostra o dia-a-dia do carteiro, que trabalha em um bairro da cidade, onde um cão brigão o atormenta todas as vezes que ele se aproxima. O melhor amigo do homem é historicamente inimigo de um homem em especial, vestido de amarelo e azul, e a peça retrata esse contexto de uma forma leve e divertida. Uma linguagem tipicamente nordestina e um humor peculiar dão um toque especial à trama, em uma verdadeira história de amor e ódio.
“Nossa intenção é mudar a visão da relação ruim que há entre carteiros e cachorros. Acredito que todos irão se divertir e adorar nosso espetáculo”, afirma o coordenador do grupo, Marcos de Jesus. Ele, que também é ator e interpreta o cão “Huck” na peça, disse estar bastante feliz por atingir o seu objetivo, que é de entreter as pessoas. “Nossa intenção com este projeto é, além de levar alegria para o público, contribuir socialmente com a arrecadação de alimentos e homenagear o personagem símbolo dos Correios neste mês que é dedicado a ele.”, afirma.
Para Valda Feijó, escritora da peça e funcionária dos Correios, o cotidiano das atividades do carteiro é tão rico de emoções que daria para escrever muitas outras peças; a primeira escrita por ela foi “O carteiro apaixonado”, com foco ao lado sentimental da profissão.
O grupo Cartada Inicial, existe há 18 anos, com patrocínio de colaboradores de diversas áreas dos Correios no Estado, executando produções culturais internas e externas como as peças “O carteiro apaixonado” (2004), “O auto da Cobiça” (2006) e “O cão do meu distrito” (2011), que retorna este ano. Segundo Glauber Teixeira, este não é só mais um espetáculo e sim uma mostra de que, quando se tem um objetivo e acredita uns nos outros tudo se transforma e acontece da melhor forma possível.
O espetáculo de 2011 também teve seu lado social. O ingresso pedia 1 kg de alimento não-perecível, que foi encaminhado ao Grupo de Voluntariado dos Correios de Alagoas. Este ano, isso ocorrerá novamente.