Vilela diz que julgamento ‘transformará página da impunidade em Alagoas’
Amigos, familiares, políticos e entidades sociais participaram, na manhã desta sexta-feira (16), da missa que abre a vigília em memória a deputada federal, Ceci Cunha (PSDB). Ela foi barbaramente executada foi executada há 13 anos na residência de um familiar e o crime ficou conhecido nacionalmente como a “Chacina da Gruta”.
Os filhos de Ceci participaram da missa e cobraram, mais uma vez, Justiça em nome do povo alagoano. “Estamos há 13 anos aguardando a tal decisão. Falta apenas um mês e acreditamos no julgamento sério, limpo e justo”, declarou.
O governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) disse emocionado, durante a cerimônia, que Ceci era uma mulher pautada pela verdade, honestidade e seriedade. “Apesar dos 13 anos, a saudade é um sentimento que nunca iremos perder, graças a Deus. Ela foi uma pessoa que começou do nada, se formou e conquistou o povo alagoano através do trabalho”, expôs.
Vilela disse também que a sociedade brasileira aguarda ansiosamente pelo julgamento. “Essa página da impunidade precisa ser virada, será um marco na nossa história. Alagoas não é mais terra sem dono”, frisou.
A deputada federal por Mato Grosso do Sul e presidente Nacional do PSDB Mulher, Thelma de Oliveira, participou da cerimônia e também cobrou Justiça. “Não podemos aceitar que o Caso Ceci fique no esquecimento. Os culpados devem ser punidos ao rigor da Lei. Diante disso, celebraremos a vitória da democracia”, acentuou.
A parlamentar lembrou ainda que a chacina representa um dos 10 casos de impunidade selecionados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Os familiares pedem justiça e com as provas do Ministério Público Federal esperamos a condenação dos acusados. Os filhos dela precisam virar essa página de sofrimento, é necessário e imperativo”, reforçou.
Em Alagoas, o movimento denominado “Queremos Justiça” tem a participação da Ordem dos Advogados do Brasil, (OAB) e Movimento de Combate Corrupção Eleitoral (MCCE). Até o dia do julgamento, 16 de janeiro, várias ações serão realizadas em todo Brasil. Após a celebração da missa, várias pessoas saíram em caminhada pelas ruas do Centro da capital.
O mandante do crime, de acordo com denúncia do Ministério Público Federal (MPF), foi Talvane Albuquerque, à época, filiado ao PTN, e que ocuparia a vaga de Ceci Cunha no Congresso Nacional.
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