Representantes do Conselho da Comunidade se reuniram, na manhã desta quarta-feira (23) com o Corregedor-Geral da Justiça (CGJ), James Magalhães para discutir melhorias no trabalho da entidade, que ainda não tem uma estrutura própria para funcionar e realiza as reuniões na sala do Conselho Penitenciário, localizada no prédio da Vara de Execuções Penais.

Adraildo Calado Rios, que também preside a Comissão de Relações Penitenciárias da OAB e o secretário do conselho, Manoel Delfino Júnior protocolaram, junto à Corregedoria, um requerimento com as reivindicações, entre elas, computadores para a execução dos trabalhos. Já Magalhães se comprometeu a analisar o pedido.

“O Conselho da Comunidade atua junto às famílias dos presos, para que haja uma ressocialização a curto prazo. Tem que haver uma interação para que o preso se sinta seguro dos seus direitos. Precisamos adotar essa nova mentalidade para colhermos frutos. Os membros do conselho têm que se conscientizar enquanto pessoas e dar o exemplo”, afirmou o Corregedor.

Ele lembrou que o Conselho da Comunidade deve ser composto por parentes de presos, lembrando a importância dessas entidades. “A famílias precisam ficar mais perto e nos ajudar a resolver os problemas. O Conselho Penitenciário vê a situação como um todo, já o Conselho da Comunidade é mais humano. Tem até o Conselho de Segurança, que responde pelas demandas da área”, ressaltou.

Rios explicou que após a reativação do Conselho da Comunidade foi necessária uma reestruturação, destacando a importância do apoio da Corregedoria para o funcionamento da entidade, assim como ocorre em Palmas, no Tocantins, onde , segundo Manoel Delfino, existem campanhas para doações de alimentos, colchões e realização de cursos profissionalizantes para os presos e seus familiares.

“Temos feito visitas nos presídios, a exemplo do Cyridião Durval. Vamos marcar novos encontros, por isso queremos o apoio do Corregedor, justamente para que haja uma interação entre os representantes dos conselhos e dos presídios de Alagoas. Trabalhamos sem subsídios”, informou Adraildo.

O Corregedor informou que será marcada uma reunião com os representantes de cada conselho para que as reivindicações sejam conhecidas pela CGJ.