Defesa de Sânia Tereza desiste de pedido de liberdade impetrado no STJ

21/11/2011 09:22 - Josivaldo Ramos
Por Redação
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por Josivaldo Ramos

Com dois pedidos de habeas corpus tramitando no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, Sânia Tereza, prefeita afastada de Anadia, através de seus advogados Rodrigo da Costa Barbosa e outros, protocolou requerimento de desistência de um destes pleitos.

Fato no mínimo curioso, visto que recentemente havia sido protocolado pedido de reconsideração da decisão do ministro Gilson Dipp, que havia negado o pleito liminar deste mesmo pedido de habeas corpus; pedido este que foi aceito e a decisão reconsiderada. Contudo, manteve-se inalterada a negativa da liberdade.

Portanto, o que se observa neste caso é uma clara mudança de estratégia de defesa, já que o recentemente Sânia Tereza teve a prisão preventiva decretada pela desembargadora Nelma Padilha. Decisão tomada após a comissão de delegados concluir o inquérito e solicitar ao Tribunal de Justiça de Alagoas a preventiva de todos os acusados pela morte do vereador Luiz Ferreira

O crime

Luiz Ferreira, foi assassinado em 03 de setembro deste ano, a tiros, na zona rural de Anadia, a cerca de três quilômetros do centro da cidade. O parlamentar foi atingido por disparos de arma de fogo dentro de seu veículo. A maioria dos tiros, de pistola 9 milímetros, atingiu a cabeça do médico.

O crime aconteceu quando o vereador voltava de Maribondo, onde concedeu uma entrevista a uma emissora de rádio da cidade, onde confirmou sua candidatura a prefeito de Anadia.

Sânia Tereza e o marido, Alessander Leal, estão detidos, desde o dia 12 , no Sistema Prisional de Alagoas, acusados na autoria intelectual da morte de Ferreira. O policial militar e primo de Sânia, Cláudio Magalhães, é apontado como o autor dos disparos que mataram Ferreira.

Tentativa de Suicídio

A jornalista Dulce Melo do portal CadaMinuto informou no último dia 03, que o cabo PM Cláudio Magalhães, primo da prefeita afastada de Anadia, Sânia Teresa (PT), tentou o suicídio no Presídio Militar, no bairro do Trapiche, onde está desde que foi acusado de participação na morte do médico e vereador Luiz Ferreira (PPS), 61 anos

Cabo Magalhães - nome de guerra - teria ingerido uma grande quantidade de antidistônicos e tentado cortar os pulsos com uma faca. Os policiais de serviço teriam ouvido um barulho estranho e corrido para averiguar. Chegando onde ele estava se depararam com o militar caído ao lado de um balde cheio de água e com a faca na mão.

Twitter: @JosivaldoRamos
 

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