Após mais um assassinato, ao que tudo indica homofóbico, do professor Ezequias Rocha na última semana, representantes de grupos gays e da Secretaria Municipal de Educação(SEMED) se reuniram com o Superintendente da Polícia Civil, Marcílio Barenco, para cobrar celeridade na investigação desse e outros crimes da mesma natureza.

Estiveram presentes na reunião, também, o presidente do Grupo Gay de Maceió(GGM), Tanilo Silva, o secretário adjunto de educação, Marcelo Nascimento, além do vereador Ricardo Barbosa(PT) e o deputado estadual Ronaldo Medeiros(PT).

Ao reunião foi á portas fechadas e após o seu término, os participantes concederam entrevistas e se mostraram satisfeitos. “A reunião foi boa, o delegado Marcílio Barenco nos prometeu que irá cobrar e agilizar as investigações, e é isso que nós precisamos ouvir”, disse Tanilo Silva.

O presidente do GGM, ainda confirmou que existe um grande receio dos membros do grupo, em serem as próximas vítimas, principalmente por conta da demora nas investigações. Durante o ano, este é 15º assassinato contra homossexuais e apenas 13 foram solucionados.

Outro que participou da reunião, o membro da secretaria de educação, Marcelo nascimento, também reforçou o coro por justiça e agilidade nas investigações dos casos. “Eu vim para essa reunião como representante do Estado, mas, principalmente como amigo do Ezequias. Nós pedimos prioridade nesse último caso, mas também queremos soluções no caso de Coruripe, entre outros”, afirmou.

O delegado responsável por essa última investigação seria Nilson Alcântara. No entanto, como este entrou de férias, Marcílio Barenco irá anunciar ainda esta semana quem será o delegado substituto para este caso.

O CASO

Na última semana, o professor Ezequias Rocha, foi encontrado morto com uma facada no pesco dentro de seu apartamento. A polícia já trabalha com a hipótese de crime homofóbico e já tem possíveis suspeitos sobre o caso.