Após castigo com vídeo, São Paulo treina ataque e defesa sob sol forte

10/11/2011 02:32 - Futebol
Por Redação

O elenco do São Paulo treinou mais tarde do que o habitual na manhã desta quarta-feira. A atividade estava inicialmente agendada para as 9h (de Brasília), mas começou com cerca de 90 minutos de atraso: foi o tempo que durou o "castigo" imposto por Emerson Leão aos jogadores, que assistiram ao vídeo da derrota por 4 a 3 para o Bahia, sofrida no sábado.
"A conversa foi ontem (terça), hoje apenas mostrei a eles o que fizeram no sábado. Ou melhor, o que não se deve fazer", resumiu o treinador, que colocou os atletas para treinarem sob forte calor, em atividade que terminou por volta de 12h20 (de Brasília).
Primeiro, aperfeiçoou os fundamentos ofensivos dos comandados. O plantel foi dividido em dois: enquanto um fazia exercícios de impulsão, agilidade e passes, o outro bombardeava os goleiros Denis, Léo e Leonardo.
Os destaques no trabalho de finalização foram Lucas, Marlos e Carlinhos Paraíba, que obtiveram bom aproveitamento em batidas com a bola dominada ou quicando. O zagueiro João Filipe, que irrita o técnico pelas aventuras ofensivas, tomou a maior bronca do dia após um chute muito fraco com a perna esquerda. Aos gritos, Leão pedia que ele "alongasse" a bola para bater com mais força. Na batida seguinte, o defensor balançou as redes e ouviu aplausos do chefe.
Na sequência, o treinador cumpriu a promessa de dar atenção especial à defesa na semana. Sem Juan, liberado para resolver problemas particulares, convocou Denis, Jean, João Filipe, Rhodolfo, Xandão, Luiz Eduardo e Cícero para repetição de cruzamentos.
Com cones, Leão indicou o posicionamento ideal dos três zagueiros (o quarto ficava como atacante, na entrada da área, para aproveitar cruzamentos para trás). Cícero, que deve seguir improvisado na lateral esquerda no sábado, contra o Avaí, e Jean, substituto de Piris, que está na seleção paraguaia, chegavam ao fundo para fazerem levantamentos na área.
Ao rolar a bola para os alas, Leão sussurrava se o cruzamento deveria ser no alto, por baixo ou para trás. A cada erro, orientava minuciosamente, inclusive demonstrando o movimento que deveria ser feito pelo atleta.
Quando João Filipe fez pose ao dar um bicão no primeiro poste, o comandante chiou: "esse ataque epilético aí não precisa". Rhodolfo ouviu: "agride a bola! Dá dois passos e pega no ponto máximo dela. Se passa um centroavante na sua frente, tchau!".
No geral, o desempenho dos beques foi satisfatório. "Olha que beleza, gente! Não passou uma bola rasteira aí, é isso que eu quero", elogiou Leão após um corte de Xandão, pouco antes de encerrar o longo trabalho desta manhã.

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