Nesta sexta-feira (10) Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez as fonoaudiólogas Rafaela Spíndola e Fernanda Scanoni, do setor auditivo da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas – ADEFAL realizaram, durante ação itinerante, teste da orelhinha em 15 bebês do Hospital Universitário.

A ação além de marcar as atividades em homenagem ao dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez teve como objetivo alertar mães, profissionais de saúde e médicos do hospital para a necessidade da realização do teste da orelhinha nos bebês.

De acordo com a fonoaudióloga Rafaela Spíndola o teste da Orelhinha é muito importante, pois quando detectada de forma precoce algum tipo de perda auditiva, o tratamento apresentará melhores resultados.

“Muitas vezes as mães só percebem que a criança tem algum problema auditivo quando os bebês estão maiores e a perda auditiva já é visível. Se identificada de forma precoce à perda auditiva, os bebês imediatamente começam a receber os atendimentos e tratamentos necessários e com isso terão uma maior chances de recuperação ou reabilitação”, explica a fonoaudióloga.

Para Rafaela o teste da orelhinha precisar ser ainda mais difundido dentro dos hospitais públicos e privados e principalmente precisa ser solicitado pelos médicos pediatras assim que o bebê nasce. “Assim como o teste do pezinho os pediatras precisam ter a consciência que o teste da orelhinha é tão importante quanto o teste do pezinho”, destaca Rafaela.

A Fonoaudióloga informa ainda que o teste não tem data limite para ser realizado e os bebês que não fizeram o teste da orelhinha no hospital podem fazer na Adefal. O exame é gratuito e para ser realizado a mãe deve procurar serviço de saúde auditivo da ADEFAL situado na Rua Clementino do Monte, Farol para solicitar o agendamento do exame.

 

Teste da Orelhinha

Um teste simples feito 24 horas após o nascimento do bebê e pode detectar se ele tem algum problema auditivo e evitar problemas na fala e no aprendizado da criança. A avaliação é rápida, indolor e importante para toda a vida da pessoa.

Conhecido popularmente como teste da orelhinha, a Emissão Evocada Otoacústica existe desde os anos 90, mas até hoje poucas maternidades públicas e privadas de Alagoas realizam o exame, mesmo com a vigência de leis dispondo sobre a obrigatoriedade.

O exame é feito no berçário em sono natural, de preferência no 2º ou 3º dia de vida. Demora de 5 a 10 minutos, não tem qualquer contra-indicação, não acorda nem incomoda o bebê. Não exige nenhum tipo de intervenção invasiva (uso de agulhas ou qualquer objeto perfurante) e é absolutamente inócuo. A triagem auditiva é feita inicialmente através do exame de Emissões acústicas evocadas.