Morador de um duplex no bairro de Higienópolis, em São Paulo, Jô Soares recebeu a revista "Rolling Stone" para uma entrevista, que entre outras coisas falava da atual situação do humor no Brasil. “O humor não peca quando é grosso: é quando não tem graça. Como é que você pode criterizar o humor? Pra mim, só desta maneira: se é engraçado ou não”, disse o veterano humorista e apresentador.
Recentemente, Jô se envolveu eu uma polêmica ao não conceder entrevista ao personagem “Jô Suado”, interpretado pelo humorista Carioca, do programa “Pânico na TV”. Depois de ser alvo de comentários e insultos no Twitter, o apresentador se explicou dizendo que gosta do personagem, mas que não é obrigado a dar entrevistas. Eu acho, por exemplo, o menino que faz o Jô Suado [Márvio Lúcio, o Carioca do Pânico na TV]...Bem, eu acho ele magnífico! Inclusive, quando fui homenageado na Risadaria, ele veio me perguntar se poderia fazer a imitação. Você não pode é perguntar se podia fazer. Claro que sim! Tem muita gente boa, como o Eduardo Sterblitch, que é um comediante espetacular, e vários outros que entrevistei”.
Já quando o assunto é o caso a polêmica que envolve Rafinha Bastos e a cantora Wanessa, Jô é categórico: “Se o outro do CQC fala aquela bobagem, aquela infelicidade, e continua depois falando, quem sou eu para julgar? Ele que continue falando. Se quisesse, ele devia ter continuado, “Não [eu também como] ela, o filho, o marido e o avô também...” Qual é o critério que você estabelece? A censura é pior do que qualquer coisa”.