Rodoleiro: presidente do TC exonera servidores e determina recadastramento

08/11/2011 12:02 - Blog do Vilar
Por Redação
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Ainda em meio às consequências da Operação Rodoleiro (desencadeada pela Polícia Federal) – que apontou um desvio de R$ 100 milhões no Tribunal de Contas do Estado de Alagoas – o presidente do órgão, Luiz Eustáquio Toledo resolveu – portaria de número 111/2011 – “exonerar todos os servidores que, ora exercentes de cargos de provimento em comissão, foram admitidos até 31 de dezembro de 2010”.

De acordo com Luiz Eustáquio Toledo há “necessidade de organização dos serviços de Direção e Assessoramento” do Tribunal de Contas do Estado. Organizar-se-á depois que uma folha de servidores foi encaminhada à Polícia Federal – por ordem judicial – e alguns funcionários depuseram na segunda fase das investigações da Rodoleiro, que – conforme bastidores – identificou os famosos “fantasminhas camaradas” tão bem conhecidos em alguns setores do serviço público.

Luiz Eustáquio Toledo também fez nomeações, ocupando as diretorias. Na diretoria financeira, assume Flávio Ruy Pereira de Melo. Na diretoria pessoal, Sílvia Lemos Falcão Procópio. A diretoria pessoal também terá uma missão já atribuída por Luiz Eustáquio Toledo: o recadastramento – no período de 9 a 14 deste mês – de todos os agentes públicos que trabalham no órgão. A medida atinge os efetivos.

A justificativa de Toledo é a “necessidade da atualização dos assentamentos, nos correspondentes prontuários funcionais, referentes a todos os servidores que, em caráter efetivo, encontram-se providos em cargos da estrutura permanente desta Corte de Contas”. Os supostos desvios de recursos que a Polícia Federal afirma ter flagrado se davam justamente na folha de servidores, com a majoração nas declarações dadas à Receita Federal. O que gerou – conforme a PF – montantes que eram sacados na boca do caixa, aos quais eram dados destinos duvidosos. Um deles, pelo menos já certeiros segundo as investigações, que consistia na compra de cavalos de raça.

No mais, supostas lavanderias que funcionavam em algumas empresas, de onde – novamente conforme a PF – o dinheiro saia limpinho, bem limpinho! Pelo menos até o momento em alguém gritou: “Ih, sujou!”.
 

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