Cerca de 6 milhões de reais é quanto o governo federal está disponibilizando para a Barra de Santo Antônio, mas seu prazo está se esgotando e o município pode perder essa chance. A verba faz parte de um projeto que visa impedir o avanço das águas do mar, com a construção de um muro de arrimo, compreendendo uma extensão de um quilômetro. O problema é que a prefeitura vem enfrentando um impasse, quanto à posição do Instituto Chico Mendes, órgão responsável pela liberação de uma Licença Ambiental, por se tratar de sua especifica função, que é a de áreas dos corais, que por sinal até ontem, não tinha dado sua posição. Na quinta-feira, a prefeita Cícera Mendonça (Ciçou) e uma equipe técnica do município, se reuniram com o vice-governador, José Tomás Nôno, que na qualidade de presidente do Conselho Estadual de Proteção Ambiental prometeu se empenhar no assunto.
O detalhe é que a verba federal que ainda não foi liberada, lógico, devido a esse impasse, teve que ser prorrogada até sexta-feira da semana que vem, graças a uma ação que a prefeita Ciçou conseguiu junto a Justiça essa semana. “Vamos torcer para que o nosso êxito seja alcançado” disse otimista a prefeita, comentando que órgãos como o IMA e Ibama já deram seus pareceres favoráveis, restando tão somente o Instituto Chico Mendes.
Barra em alerta
“Sem o muro de proteção, já começamos a alertar a comunidade existente na Ilha da Crôa, que de terça a sexta-feira da semana que se aproxima, segundo o serviço de metereologia, teremos marés com ondas acima de 4 metros; o que nos preocupa muito, face aos transtornos que têm nos causados; sobretudo quando se fale em risco de vida e destruição de bens materiais”, disse o secretário de Obras, Miguel Mota, ciente de que a única alternativa para superar esse tipo de vexame da força da natureza, é a execução da obra com um muro que venha proteger parte da região que sempre é atingida.