Novo queridinho do público gay, Renatinho Bahia, que é heterossexual, conta à coluna que na época em que cantava no É O Tchan ‘pegava’ geral e que transou com fã em camarim. “Era altamente compulsivo e estava na flor do tesão”, diz ele, que afirma não ter rixa com seu ex-colega do grupo Compadre Washington.

De onde nasceu a ideia de cantar para o público gay?

Foi supernatural. Tenho muitos amigos gays, a maioria dos meus seguidores, na época do É O Tchan, eram gays. Fui algumas vezes em boates GLS e vi que era um publico especial e constante.

Você tinha preconceito?

No começo. Ficava sem jeito, com receio dos comentários e das críticas. Então deixei rolar. O preconceito é social.

Acharam que você fosse gay?

Inúmeras vezes, desde criança, até minha mulher achou.

Conta uma cantada.

Estava numa festa, um cara bonito conversou como se quisesse ter amizade. Após duas doses de uísque, ele dançou, me olhou estranho e perguntou se eu gostava. Respondi: ‘de quê?’ Eu me fiz de bobo (risos).

No Tchan, você era pegador. Pegou fã no camarim?

Sim. Era altamente compulsivo e estava na flor do tesão. Fora a facilidade por estar exposto na mídia. No camarim rolou, mas não gostava. Preferia hotel ou motel.

Alguma fã ficou obcecada?

Tive o privilégio de ‘ficar’ com mulheres dos quatro continentes e de todas as regiões do país. Mas uma de Angola, que achei que não fosse dar em nada, eu dei o telefone da casa de minha mãe. Fiquei uns 15 dias viajando, quando eu voltei ela estava instalada na casa de minha mãe com uma tatuagem gigante do meu rosto no braço. Vê se pode?

Quantas mulheres levou para a cama?

Levei umas centenas de gatas por centenas de vezes, porque é melhor degustar bem várias vezes do que fazer fast-food.

Por que Compadre Washington foi para ‘A Fazenda', e você não? Há rixa entre vocês?

Pelo menos comigo não. Falaram que eu era um dos escolhidos e, quando ele soube, pediu para ir no meu lugar. Um mês antes do programa, ele me procurou querendo saber se eu havia comentado algo. Jamais falaria nada para deturpar a imagem dele e da banda que me lançou. Se não fui, é porque não era pra ir.