Denuncias que vêm de Palmeira, afirmam que a sexta Delegacia Regional ainda encontra-se interditada desde agosto de 2010. Não há, pelo menos por enquanto, previsão de que o órgão seja recuperado. O prejuízo começa pelo fato de ter de conduzir os presos que poderiam estar por lá, para as cadeias de Quebrangulo, Belém, Igaci e Cacimbinhas, tudo por conta de uma decisão judicial.


“Cadê as autoridades municipais e o governo do estado que não tomam providências?”, cobra o denunciante. Ele afirma que quando de sua interdição o governadorTeotonio Vilela se comprometeu em restaurar imediatamente aquela casa de custódia , o que nunca aconteceu até agora. “O prédio que praticamente se encontra no abandono, está com suas paredes mofadas, tetos caindo; lixo acumulado; o mato nascendo e muitos ratos infestando o local. Pobre dos policiais que alí ainda tentam fazer alguma segurança por uma sociedade, que não agüenta mais o descalabro governamental”, confessa o denunciante que preferiu não se identificar.


Ele vai mais além. Diz que o prédio onde seria instalado o IML encontra-se abandonado há mais de seis anos. Localizado às margens da BR-316, o terreno onde existe uma construção inacabada que seria para fins de instalação do órgão, está totalmente coberto pelo matagal. A população que engloba toda cidade polo de Palmeira (cerca de 200 mil habitantes) que um dia sonhou com um IML, prometido desde a gestão do governador Ronaldo Lessa e o finado prefeito Albérico Cordeiro , sempre tem que recorrer a até Arapiraca. E como se não bastasse, os corpos das pessoas que são vitimas de acidentes ou mortes por armas brancas ou de fogo, ficam a mercê de um único rabecão, que nunca está de prontidão, fazendo com que familiares sofram o constrangimento de esperar horas a fio.