O filho do homem que se apresenta como responsável por trazer o estaleiro Eisa para o estado de Alagoas, deputado estadual João Henrique Caldas (PTN) fez uso da tribuna, na tarde de ontem (16), para cobrar empenho dos parlamentares alagoanos em Brasília na busca da licença definitiva para instalação do empreendimento em Coruripe. Para JHC, os parlamentares devem comparecer em cada Ministério e solicitar ajuda dos políticos e ‘amigos’ que trabalham na capital federal.
“Cada deputado deveria solicitar ajuda dos ministros, já que um empreendimento deste porte alavancará o comércio local e de toda Alagoas”, ressaltou Caldas.
O deputado revelou também que terminado o período eleitoral os políticos deveriam desarmar os palanques e ir em busca de uma Alagoas “melhor” para todos. “Se comenta que algumas ‘figuras’ políticas estavam atrapalhando a instalação do Eisa em Alagoas. Se verdade, isso é um absurdo”, frisou, ressaltando mais uma vez que o estaleiro trará, em tese, desenvolvimento para todo estado.
Na noite da última quarta-feira (15), o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico de Alagoas, Luiz Otávio Gomes, postou no seu micro blog Twitter que os céticos teriam uma grande surpresa e que faltava pouco para o fim do impasse e o estaleiro Eisa é uma realidade.
JHC finalizou dizendo que essa ‘vontade extra’ deveria ser aplicada até o final junho já que é,segundo ele, a data limite para a autorização.
Documento
O senador Benedito de Lira encaminhou à presidenta Dilma Rousseff, a pedido do governador Teotonio Vilela Filho, documento solicitando a inclusão do estaleiro Eisa Aalgoas, que será instalado no Pontal de Coruripe, na licitação para produção de sondas da Petrobras. O pleito, assinado por todos os integrantes da bancada alagoana, foi entregue na quarta-feira à Dilma durante almoço com a bancada do PP.
No ofício, a bancada alagoana pede atenção especial da presidenta Dilma Rousseff à instalação do estaleiro Eisa Alagoas, considerado “um dos mais importantes empreendimentos produtivos recentes do nosso Estado”.