Brasilia, - O deputado federal Renan Filho (PMDB/AL) participou na última terça-feira (14) de uma audiência pública que discutiu a educação profissional na Comissão Especial que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE). A reunião contou com as presenças da diretora da Associação de Educação Profissional do Senai, Regina Torres, da diretora de Políticas para a Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Simone dos Santos, da diretora de Educação Profissional do Senac Nacional, Ana Beatriz Waehneldt e da professora da Universidade Federal do Paraná, Acácia Kuerzer.

Os principais assuntos discutidos foram as metas 10 e 11 da proposta do Ministério da Educação para o PNE, que irá estabelecer as diretrizes para a educação no Brasil para os próximos 10 anos. O item 10 estabelece oferta de 25%, no mínimo, das matrículas do EJA (Educação de Jovens e Adultos) na forma integrada à Educação Profissional nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. O objetivo da meta 11 é duplicar as matrículas da Educação Profissional Técnica de nível médio assegurando a qualidade da oferta.

As convidadas destacaram que a educação profissional e a educação básica devem ser desenvolvidas e expandidas conjuntamente, já que o acesso à educação básica de qualidade é um fator importante para o ingresso na educação profissional. Elas também ressaltaram a importância entre a integração das ações desenvolvidas pelas iniciativas pública e privada para a expansão da educação profissional.

Renan Filho concordou com as convidadas e disse que é preciso investir também na capacitação de professores que possam atuar na educação profissional. “O Brasil já avançou muito na educação básica, mas ainda peca em relação à capacitação. E isso acontece, inclusive, com o preparo de professores para atender os alunos da educação profissional”, afirmou na audiência.

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O deputado também considerou modesta a meta do MEC de duplicar o número de vagas da Educação Profissional Técnica de nível médio. Segundo ele, é possível oferecer muito mais oportunidades nos próximos 10 anos. “O Senac pretende triplicar o número de vagas em cursos gratuitos. O MEC também pode aumentar ainda mais o número de matrículas”, defendeu.