A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE) conclui nos próximos dias a avaliação da pauta de reivindicações apresentada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal). Paralelamente, o órgão também faz estudo do impacto da implementação do piso nacional do professor no Estado.
Segundo o secretário de Estado da Educação e do Esporte, Rogério Teófilo, a pasta está perto de finalizar um banco de dados que abrange desde parte de pessoal (gastos com salário, ações de formação) até a estrutura física da Secretaria (investimento em novos computadores e mobiliário). Quando concluído, o diagnóstico será exposto não apenas para os professores, mas também para conselhos escolares e a sociedade civil.
“Já nos reunimos com a diretoria do sindicato e, em breve, o governador Teotonio Vilela Filho deve se pronunciar sobre a implementação do piso nacional. Todo este processo será conduzido de forma aberta, com serenidade e transparência, pois tanto a Secretaria como os professores têm um objetivo em comum que é ofertar a melhor educação para o aluno da rede estadual alagoana”, destaca Teófilo.
O secretário ainda lembra que Alagoas já pagava o piso nacional de 2010 em fevereiro. No entanto, em abril, com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que regulamenta a nova remuneração do magistério, o Estado precisou fazer um novo estudo de impacto para se adequar à medida. “Além disso, o Governo de Alagoas já anunciou um reajuste para a reposição da inflação, uma medida que contempla todos os funcionários públicos, dentre os quais, os da Educação”, complementa.
Profuncionário - Teófilo também ressalta que a Secretaria se esforça para atender outras demandas dos servidores, a exemplo do aumento na oferta do Profuncionário, que em 2011 subiu de 500 para 1.000 vagas. O programa oferece cursos de nível técnico para profissionalização do funcionário e sua posterior evolução na carreira por meio do plano de cargos e salários instituído pelo Governo Federal.