Os secretários de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social, Marcelo Palmeira, e do Trabalho, Emprego e Renda, Herbert Motta, começaram a traçar, nesta segunda-feira (28), um plano para erradicação da pobreza no Estado.
A meta é reunir também, nesse projeto, as secretarias de Estado da Educação e do Esporte; da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos; da Saúde e da Defesa Social. Firmada a parceria, serão definidas estratégias que vão levar em conta o perfil e a demanda do público-alvo. O primeiro passo é a realização de uma pesquisa para definição desse perfil.
“Vamos conversar”, destacou Palmeira, explicando que a unificação dos gestores é de fundamental importância porque as áreas de atuação estão interligadas. “Onde tem pobreza, falta saúde, faltam escolas, tem maior índice de violência... Está tudo relacionado”, citou ele.
A troca de informações foi uma constante durante o encontro. O secretário do Trabalho, Emprego e Renda apresentou à Assistência Social estatísticas sobre a evolução do número de empregos em Alagoas, comparado a outros estados do Nordeste. Falou ainda sobre o Sistema Nacional de Empregos (Sine), e destacou a necessidade de um maior apoio com relação à qualificação profissional. – Nesse ponto, a vinda do Estaleiro Eisa foi mencionada como forma de o Estado contribuir para o aumento no número de empregos, já que outras empresas menores acabariam elevando a estatística favorável.
Mas outros projetos estruturados também foram apresentados a Marcelo Palmeira – que acabou ressaltando a importância do cadastro do Bolsa Família em Alagoas, além do CadÚnico, instrumento de coleta de dados e informações que identifica famílias de baixa renda para fins de inclusão em programas de assistência social e redistribuição de renda. “Com essa pesquisa [a que definirá o perfil do público-alvo], a fonte de dados se completa”, considerou o secretário.
Para os dois gestores, a formação de grupos que tenham afinidade será importante para o trabalho de erradicação da pobreza no Estado. O ‘alavancador’ do projeto vai ser o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep), mas a expectativa é a de que sejam captados recursos de outras fontes além do Banco Mundial. A ajuda da bancada também está sendo prevista, sob a forma de emendas.
“Vamos pegar as pessoas do [conjunto] Denisson Menezes para qualificar e inserir no mercado de trabalho. Vamos tentar avançar no [projeto] Menor Aprendiz... Trabalharmos unidos, buscando investimentos, é o caminho”, exemplificou Palmeira. “No Bolsa Família, o Estado vai pegar os jovens e fazer um projeto casado com a Educação”, acrescentou o secretário Herbert Mota.
Com a parceria, a parte operacional deve obter melhoras significativas. Montado o projeto e distribuídas as metas, o próximo passo será trabalhar em conjunto e partir para essa operacionalização. “O passo inicial para que criemos um projeto de erradicação da pobreza é a pesquisa”, arrematou Palmeira, convidando o secretário do Trabalho, Emprego e Renda a participar da formulação do questionário que será desenvolvido.









