Nos primeiros dois meses do ano, a Polícia Militar conseguiu apreender 150 armas na região metropolitana de Maceió. Em janeiro, foram retiradas de circulação 83 armas, enquanto que em fevereiro o número chegou a 67 apreensões de armas. As armas apreendidas incluem revólveres, pistolas e espingardas.


Os dados são de relatório do Comando de Policiamento da Capital enviado à Secretaria da Defesa Social. O CPC é formado pelos 1º, 4º, 5º e 8º Batalhões, 3ª e 5ª Companhia Independente, Rádio Patrulha, Cavalaria, Batalhão de Eventos, Escolar, Trânsito e de Guarda, além do Bope.


Em janeiro, o Batalhão de Rádio Patrulha liderou as apreensões, com a retirada de circulação de 31 armas, seguido do 1º BPM (13) e do 4º e 8º BPM (9). Em fevereiro, o BRP novamente conseguiu efetuar o maior número de apreensões, com 22 armas, seguido do Bope (12) e do 4º BPM (6). A maioria das ocorrências (142) resultou também na prisão em flagrante por porte ilegal de arma, após encaminhamento à Polícia Judiciária.


Com efetivo de quase 3 mil homens, o CPC emprega diariamente 130 viaturas no policiamento ostensivo em toda a região metropolitana. A partir da intensificação das rondas em locais e horários mais críticos, a PM vem conseguindo aumentar o número de apreensões de armas e drogas, junto com a redução dos casos de homicídios.


Segundo o comandante do CPC, tenente-coronel Gilmar Batinga, o policiamento passou a ser intensificado no período das 13 à 1 hora, com uma maior quantidade de policiais nas ruas da Grande Maceió. “Os resultados já começam a aparecer ao verificarmos cada vez mais um maior número de apreensões de armas e drogas.


Os resultados também estão aparecendo em relação ao casos de homicídios. Em março do ano passado, foram registrados 92 assassinatos na área do CPC; enquanto que no atual período ocorreram até agora (dia 29) 75 mortes.


“Acreditamos que iremos reduzir ainda mais o número de homicídios a partir do próximos dias, quando a PM irá iniciar a nova modalidade de policiamento em bairros com altos índices de violência. Vamos partir agora para a ocupação de área, que será feita com várias unidades policiais em determinadas regiões da capital”, afirmou.