Sofrimento e humilhação atormentam os desabrigados da cheia de 2010

23/03/2011 15:31 - Edmilson Teixeira
Por Redação

 

É generalizada a situação de miséria e sofrimento que os alagoanos vítimas da enchente do dia 18 de junho de 2010 estão passando. São as 19 cidades, onde esse drama se concentra. O sol causticante que se espalha durante o dia inteiro nos acampamentos de barracas de lonas é insuportável, sobretudo para quem tem filhos de menor idade. O governo federal que logo no inicio da tragédia prometeu o mundo e o fundo, a fim de garantir num tempo recorde moradia e reconstruir o que foi perdido, deixou a entender, que só queria mesmo era na oportunidade ser alvo da imprensa.
Em Jundiá, por exemplo, nem o terreno até agora foi adquirido para construir apenas 28 casas. Isso porque o proprietário de um terreno situado numa melhor localidade, está cobrando alto o valor de 10 hectares de terra, suficiente para construir as moradias, escola, posto de saúde entre outros. Todo o impasse é do Estado, que se recusa pagar um valor fora de mercado, diz o prefeito Amaro Jorge.
Na verdade os prefeitos têm se esforçado, para que haja maior agilidade nas obras que andam em ritmo bastante lento, mesmo enfrentando sucessivas humilhações em gabinetes oficiais, na esperança de sanar o drama de cada família. São famílias que habitualmente têm como refúgio a sede da Prefeitura, para reclamar da situação e ao mesmo tempo pedir mantimentos que estão faltando.

 

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