A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera com perdas modestas na sessão desta quarta-feira. Além da crise na Líbia, e dos problemas no complexo nuclear japonês de Fukushima, investidores e analistas também monitoram Portugal, um dos países europeus com finanças fragilizadas, e que possui bilhões de euros em compromissos a vencer no curto prazo.

Os membros da União Europeia devem se reunir novamente nesta semana para discutir o reforço ao fundo de emergência financeira, de modo a evitar uma nova onda de nervosismo nos mercados a respeito da crise das dívidas no Velho Continente.

O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, cai 0,04%, aos 67.554 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,28 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, cede 0,02%.

O dólar comercial é mantido em R$ 1,663. A taxa de risco-país marca 173 pontos, número 0,57% abaixo da pontuação anterior.

Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento de Comércio dos EUA reportou uma queda de 16,9% nas vendas de casas novas em fevereiro, o terceiro mês consecutivo de retração nesse indicador. Economistas projetavam um incremento de 2,1%.

O Banco da Inglaterra manteve a taxa básica de juros no Reino Unido em 0,5% ao ano. Embora tenha enfatizado um 'risco significativo' da inflação superar 5% nos próximos meses, a autoridade monetária manifestou dúvidas sobre o intensidade de recuperação econômica nos próximos meses.

No front doméstico, o IBGE apontou uma inflação de 0,60% em março, ante 0,97% em fevereiro, pela leitura do IPCA-15, visto como uma prévia do IPCA, o índice utilizado para o regime de metas do governo. Considerando os últimos 12 meses, o índice subiu 6,13%.