Projetos já em execução das Secretarias de Estado do Planejamento e Desenvolvimento Econômico e da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, serão reunidos em um único programa com o objetivo geral de combater e diminuir a miséria. O encontro entre os secretários Luiz Otavio Gomes e Kátia Born, nesta sexta-feira (18), além de superintendentes e técnicos, tratou dos procedimentos de criação desses programas que devem beneficiar cerca de 50 mil pessoas.

De início, três principais grupos serão tratados: comunidades quilombolas, mulheres de comunidades tradicionais e pequenos produtores da agricultura familiar.

Em pleno desenvolvimento está a construção do Programa de Ações Integradas nas Comunidades Quilombolas, que reunirá todos os órgãos e projetos que atendam às necessidades que tenham o objetivo de centralizar a gestão para identificar metas e acompanhar resultados para agir de forma eficaz.

Para isso, técnicos da Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos iniciarão um levantamento e reunirão dados de secretarias e órgãos, ou seja, farão um diagnóstico profundo. Após essa “fotografia”, destacou Katia Born, será feito no final de junho um Plano de Ação único, onde o acompanhamento das metas e resultados será feito pela Secretaria do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico.

Outro programa debatido é o de Inclusão Socioeconômica de Mulheres das Comunidades Tradicionais, que reunirá ações das diversas secretarias de estado que já executam atividades voltadas ao público feminino.

Outro setor considerado fundamental para o alcance da meta de combater a miséria é a agricultura familiar. Presente à reunião, o presidente do Instituto de Terras de Alagoas (Iteral), Geraldo Magela, também apresentou a construção de um programa que atenda cerca de 4 mil famílias, distribuídas em 36 mil hectares, sendo grande parte nas regiões do Agreste e Sertão de Alagoas. A proposta é desenvolver ações de assistência técnica, formação de mão de obra, qualificação, tecnologia, entre outros.

O secretário Luiz Otavio Gomes alertou que o próprio governador Teotonio Vilela Filho acompanhará a evolução desses programas, já que desde o início desse ano defende a missão de garantir qualidade de vida aos alagoanos que ainda ocupam a faixa de pobreza e miséria. O secretário considera que os programas iniciais podem ser incluídos na relação de projetos estratégicos que receberão apoio de órgãos como o Banco Mundial e Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).