Com a finalidade de preservar as características dos ambientes naturais, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) e o Instituto do Meio Ambiente (IMA) empossaram, nesta terça-feira (15), no auditório da Prefeitura de Murici, o Conselho Gestor de Unidades de Conservação da Área de Preservação Ambiental (APA) de Murici.

Durante a solenidade de posse, o Conselho Gestor composto por 34 membros efetivos, sendo 17 do poder público e 17 de entidades civis, mais 32 suplentes, assistiram a palestras proferidas pelo diretor de Meio Ambiente da Semarh, Ricardo Freitas, e pelo diretor de Unidades de Conservação do IMA, Alex Nazário, sobre a realização das atividades, assim como um estudo da área onde essas ações serão desenvolvidas.

O secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Ivã Vilela, que esteve presente ao evento, aproveitou para ressaltar a importância de dar continuidade e atenção às Unidades de Conservação, e avançar cada vez mais nos trabalhos de preservação em todo o Estado.
“Conseguimos agora instituir o 5º conselho gestor de APAs de Alagoas, que juntamente com a estruturação das Reservas Ecológicas, se tornam uma importante ferramenta para preservação do meio ambiente. Agora, precisamos trabalhar no fortalecimento desses sistemas e discutir ações que sensibilizem a população nesse tema”, afirmou o secretário Ivã Vilela.

Além da Semarh e do IMA, estiveram presentes ao evento representantes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Estação Ecológica ICMBio de Murici, das prefeituras envolvidas na APA e da sociedade civil.
A APA de Murici possui uma área de 116.100 hectares e abrange os municípios de Murici, União dos Palmares, São José da Laje, Ibateguara, Colônia Leopoldina, Novo Lino, Joaquim Gomes, Messias, Branquinha e Flexeiras.

As ações desenvolvidas pelo Conselho Gestor da APA de Murici serão baseadas em fiscalização, monitoramento, promoção de orientações técnicas para a comunidade e, principalmente, no combate aos principais problemas encontrados na região: desmatamento, queimadas, caça e pesca predatórias, deposição inadequada de resíduos sólidos e efluentes, principalmente nos municípios de União dos Palmares e São José da Laje.