O vereador, Tarcizo Freire (PMDB) negou ter agredido fisicamente com socos e tapas o companheiro de trabalho Clarindo Lopes (PT do B) durante sessão da última terça-feira (08), Câmara de Vereadores de Arapiraca, no Agreste de Alagoas. Ao CadaMinuto, Clarindo falou que está resolvendo o caso na justiça.
A confusão teve início após o vereador Tarcizo Freire apresentar um ofício pedido o cancelamento das comissões formadas no dia 31 do final do mês passado. Freire alegou que houve uma reunião às escondidas e não solicitou sua presença na formação das comissões de trabalhos do legislativo.
“Eles querem colocar uma culpa em mim sem ter feito nada. Apenas estou tentando anular a comissão já formada. Rasgaram o Regimento da Casa”, criticou Freire que ficou sem nenhuma função nas comissões escolhidas.
Segundo Tarcizo, não foi respeitado o artigo 51 do Regimento do Legislativo Arapiraquense, considerando as escolhas totalmente ilegais. “Todos os treze vereadores teriam que participar da reunião, não pode escolher qualquer comissão sem a presença de todos”, explicou.
Sobre as acusações de agressões físicas, o vereador negou. “Não trisquei em ninguém e Clarindo sabe muito bem disso, apenas ocorreu uma discussão política. Estão querendo sujar minha imagem devido o trabalho social que desenvolvo com pessoas deficientes”, se defendeu Freire.
O CadaMinuto também ouviu o vereador Clarindo Lopes que não quis se pronunciar sobre as supostas agressões ou se iria acionar o Conselho de Ética da Casa. “Não quero falar nada sobre o assunto. Fui orientado pelos advogados da Câmara a não me pronunciar ou revelar qualquer coisa sobre o episódio”, disse Lopes.
A sessão chegou ser suspensa por 10 minutos após Tarcizo Freire apresentar o oficio que pedia anulação das comissões formadas. O presidente da Casa, Alberto Saturnino, chamou para uma conversa em seu gabinete local onde aconteceram as supostas agressões.