Se Fernanda Lima já atrai olhares curiosos por ser uma pessoa famosa, há de se admitir que a apresentadora e atriz chama mais atenção ainda por ser belíssima, ter um corpo incrível, ser casada com Rodrigo Hilbert e ser mãe de duas lindas crianças. Mais alguma coisa?
Sim! A gaúcha de Porto Alegre não tem pudores para falar de sexo, ao contrário de muitas celebridades. É claro que apresentar um programa — ‘Amor e Sexo’ — sobre o tema ajuda, mas ela não demonstra timidez alguma ao falar do assunto: de como foi sua educação sexual até como ficou o sexo depois do nascimento dos filhos
Fernanda conta que, quando começou a se interessar pelo tema, os pais não conversavam abertamente. “Tive uma criação muito livre, mas meus pais não falavam de sexo comigo, acabei aprendendo aquelas bobagens na escola porque tive aula de educação sexual”, conta. E quando chegar a vez de João e Francisco, de 2 anos, como vai ser?
“Acho que vai ser ótimo porque hoje eu me sinto mais preparada do que meus pais estavam na época que tiveram a mim e aos meus irmãos. Temos mais liberdade e acesso à informação. Qualquer coisa muito complicada que eu não saiba, o Google está ali e podemos fazer uma pesquisa. Mas acho que vou tirar de letra”, diz.
Com idade típica das crianças que querem dormir com os pais, os gêmeos, às vezes, ganham um agrado. “Normalmente, acostumamos os meninos a dormirem na caminha deles. Mas quando eu vou colocar para dormir e um me fala no ouvido que quer deitar na cama da mamãe, confesso que fico balançada, é muito difícil dizer não. Então, normalmente eu levo, deixo dormir um pouco e depois levo de volta para o quarto, se não fica todo mundo se chutando na cama, é uma bagunça”, brinca.
E a mãezona sabe que essa relação vai ficar mais intensa. “Quando eles começarem a ter relacionamento com meninas vou ter ciúmes, com certeza. Sou a única mulher da casa, a princesa. Mas ainda bem que tenho muito tempo para me acostumar com esta ideia”.
Em um relacionamento de cerca de 11 anos, entre idas e vindas, com Rodrigo Hilbert, a apresentadora não sentiu o que muitas mulheres passam no primeiro ano com um bebê em casa e que levam muitas a se separarem. “Eu atribuo muito o meu desempenho ao Rodrigo, que foi um cara extremamente paciente, tranquilo, seguro em relação ao nosso casamento. Então, não tinha aquela história de me botar pressão. A mulher, depois que tem filho, tem que passar pela quarentena e por uma série de rituais. É preciso ter paciência”, aconselha.
Ela também diz que fez a escolha certa ao ter um homem ao lado que compreendeu todas estas etapas. “Eu acho que a mulher não tem que se sentir pressionada a querer sexo, é o homem que está pressionando esta mulher a querer sexo. É ele que está errado. Talvez essa mulher não tenho escolhido o homem certo. Eu escolhi bem porque o meu ficou supercalmo, tranquilo, esperou o meu momento, minha hora de achar que eu poderia voltar a ter um casamento normal e uma vida sexual ativa”, diz.
Mas a mudança é nítida na vida de Fernanda e Rodrigo. “Até hoje, talvez a gente não tenha voltado a ser como quando éramos um casal de namorados e pode ser que a gente nunca mais vá conseguir. Então, às vezes, ficamos sozinho, conseguimos viajar, mas são momentos raros. As prioridades vão mudando, agora estamos muito focados nos filhos e felizes de estar com as crianças. Quando conseguimos um momento a dois, ele é mais do que especial, é mais esperado, tem mais vontade, mais saudade”, declara.
Sobre o casamento oficial com Rodrigo, a também apresentadora de ‘Por Toda a Minha Vida’ prefere não falar sobre o assunto. “Começa aquela pressão sobre quando vai ser e se não for naquele momento, naquele ano, fica todo mundo cobrando. Tem um tempo para organizar. Então, estou dando uma empurrada porque não consigo imaginar ter que fazer isso agora”.
Questionada sobre o que o namorado e futuro marido tem de melhor e o que ela, Fernanda, tem de mais bacana a oferecer para ele, a bela não titubeia: “De melhor é o amor que a gente tem um pelo o outro, a compreensão, o desejo que permanece. Rodrigo é um cara calmo, paciente, não se abala muito com as loucuras femininas. E eu entendo a leveza com que os homens vivem, a falta de preocupação com certos aspectos da vida. Eu acordo de manhã ligadaça, fazendo lista de um monte de coisa e ele está lá, tomando café, lendo o jornal. Cada um é do seu jeito. Nós temos que compreender um ao outro e aceitarmos as nossas diferenças”.
Um novo ‘Amor e Sexo’
Assim como na vida pessoal, onde vive cercada por três homens, em ‘Amor e Sexo’, Fernanda Lima tem Ricardo Waddington, diretor, Rafael Dragaud, roteirista, e Léo Jaime, que mostram o olhar masculino do programa. “Na reunião de pauta sempre tem briga, porque estou cercada de homens e eles não querem me escutar”, brinca.
Nesta segunda temporada, a apresentadora não terá a sexóloga Carmita Abdo no palco, mas ela continua prestando consultoria ao semanal, que partir desta terça-feira, será exibido mais tarde, depois do ‘Big Brother Brasil 11’. “O novo horário nos dará mais liberdade para abordamos assuntos de uma forma mais relaxada, mas sem perder o cuidado”, explica Ricardo Waddington.
‘Amor e Sexo’ continua com o quadro ‘Strip Quizz’, no qual dois famosos respondem a perguntas feitas por Fernanda, e, se a plateia não concordar, eles vão perdendo peças de roupa de um boneco. As novidades estão em ‘Gay Me’, ‘Jogo de Cama’, ‘Sexo Selvagem’ e ‘Ponto Q?’. No primeiro, três participantes gays disputam um prêmio — que o diretor não revela — ao falarem sobre o universo da homossexualidade masculina. Mas quem espera ver beijo, esqueça.
“Nossa intenção não era fazer este tipo de abordagem. Não queremos chamar atenção para isso”, conta Fernanda, que espera que as pessoas tenham menos preconceito.
Em ‘Jogo de Cama’, uma celebridade é desafiada a seduzir uma mulher em uma competição de perguntas e respostas, com avaliação de uma banca feminina. No quadro ‘Sexo Selvagem’, serão abordadas peculiaridades do ato sexual dos animais. Fernanda usará fantasias de bichos e contará com a ajuda de André Marques.
As matérias internacionais estarão em ‘Ponto Q?’, no qual Fernanda fala sobre os hábitos sexuais dos estrangeiros e os associando à realidade brasileira.