Carreteiro morre carbonizado após colisão com caminhão

12/12/2010 04:24 - Interior
Por Redação
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Uma colisão frontal no quilometro 19,8 da BR-104 (zona rural de São José das Laje) envolvendo uma carreta branca provavelmente marca Volvo pertencente a Transportadora Rode placas ARZ-2606 (cabine) e 2604 (carreta) e o caminhão Mercedez Benz vermelho placas NMD 5541 matriculado em Rio Largo – Al dirigido por Rildo Barbosa de Arruda de 51 anos de idade, residente em Rio Largo que conduzia caixas vazias para transporte da galinhas e ia para a cidade pernambucana de São Bento do Una matou queimado o motorista do primeiro veiculo cuja agonia enquanto queimava vivo proporcionou cenas chocantes.

Segundo a Policia Rodoviária Federal, o caminhão vermelho foi atingido pela carreta que tentou fazer uma curva no inicio da descida íngreme da localidade denominada “Bar do Bode” que deve ter perdido o controle da direção ocasionado por falha mecânica ou mal súbito do condutor. O veiculo caiu cerca de trezentos metros adiante em uma ribanceira de quinze metros e começou a pegar fogo na carga (ainda não há confirmação do que ele conduzia), mas curiosos disseram se tratar de produtos comestíveis conhecidos como ‘frios’.

O homem que após a colisão deve ter ficado desacordado somente pediu socorro quando ainda vivo sentiu a quentura do seu veiculo que incendiou inicialmente pela parte traseira e em seguida a cabine. As primeiras pessoas que chegaram ao local puderam vê-lo no meio das chamas pedindo socorro, mas ninguém podia fazer mais nada.

Com a chegada de uma guarnição de 13 bombeiros em duas viaturas comandados pela ten. Soraia, as chamas foram debeladas, e o helicóptero da SAMU foi enviado de retorno a base, pois já era final da tarde, o carreteiro estava morto e o motorista do caminhão sofreu apenas pequenas escoriações.

Depois de debeladas as chamas e com a aproximação do resgate, o corpo do inditoso homem novamente tornou-se uma chama humana, o que provocou mais horror aos curiosos e até os bombeiros. Podia-se ver o crânio e as costelas do profissional que deve ter ficando com as pernas presas as ferragens do auto carga que conduzia.

A frustração da Policia Militar, do Resgate, dos Bombeiros, dos populares e da própria imprensa presente em nada poder fazer para salvar a vida do motorista criou um clima de desanimo e tristeza, principalmente em um agricultor que na hora em que a carreta caiu cortava capim em um uma cocheira para alimentar o gado a pouco menos de dez metros de onde o homem queimou vivo. O IC e o IML foram acionados para a pericia no local e o recolhimento do corpo

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