Uma equipe formada por 12 juízes, três promotores e duas defensoras públicas participou, na manhã de hoje (10), do primeiro mutirão de julgamento oferecido pela Defensoria Pública de Alagoas juntamente com o Tribunal de Justiça do Estado, que teve como objetivo dá celeridade processual e evitar o deslocamento dos assistidos ao Fórum de Maceió, com problemas fáceis de resolver.

Foram necessárias apenas quatro horas para que todos os pedidos fossem sentenciados. “Esse foi um dos mutirões mais organizados que participei, tanto que o trabalho foi feito rapidamente”, afirmou o juiz de Direito Hélio Pinheiro.

Segundo ele, o mutirão foi bastante produtivo e os assistidos saíram bastante satisfeitos. “Se fôssemos seguir dentro da normalidade, seriam cinco a seis meses para julgarmos estes processos”, explica o juiz.

Apenas os processos que deram entrada em novembro e dezembro foram analisados. “E só participaram os processos que envolvem alvará, divórcio, retificação de registro e suprimento de óbito. Os que são considerados situações sem conflitos e que devem ser referendados pelos juízes”, explicou a defensoria pública e coordenadora do mutirão, Ana Karine de Brito.

Para a assistida Pollyanna Roldão de Morais, o processo foi muito mais rápido do que esperava. “Entrei com o pedido na sexta passada (3) e hoje já estou divorciada. Não houve protocolo algum e tudo saiu muito rápido e organizado”, disse.

Para ajudar no mutirão, que aconteceu na sede da Defensoria Pública de Alagoas, 25 estagiários e todos os funcionários da Defensoria Pública participaram.