Contrariamente às declarações de agentes políticos investigados pela Polícia Federal, a Superintendência Regional em Alagoas vem a público esclarecer:
1. Para o indiciamento de investigados, investe-se na busca diligente da verdade real sobre fatos criminosos, priorizando a análise do conjunto probatório colacionado aos autos;
2. O indiciamento de pessoa obedece aos preceitos constitucionais e à legislação processual penal brasileira, cientificando o acusado sobre seu direito permanecer calado e os motivos pelos quais foi indiciado;
3. Infere-se da expressão INDICIAMENTO: há indicativos suficientes de autoria e materialidade criminosa, representando o resultado concreto da convergência de elementos que apontam determinada pessoa como praticante de fato que a legislação criminal considera típico, antijurídico e culpável;
4. Portanto, age a Autoridade Policial balizada na análise técnica das provas trazidas aos autos, mantendo-se afastada de convicções pessoais – sejam elas políticas, filosóficas ou religiosas –, enviando relatório circunstanciado do Inquérito Policial para o Ministério Público, titular da ação penal;
5. Por último, a Polícia Federal reitera que a motivação maior de suas ações é consolidar seu papel de Polícia Republicana, cumprindo na íntegra e com eficácia às leis do Brasil.









