O governo do Equador acaba de decretar estado de exceção no país. Isso significa que as forças armadas passam a cuidar da segurança interna e externa do país. A informação foi transmitida há pouco pela televisão argentina. Também foi confirmado que o presidente Rafael Correa, neste momento, está no hospital da polícia de Quito.
No começo da tarde, Correa dirigiu-se ao Regimento de Quito para tentar um diálogo com os revoltosos, mas foi atingido por gás lacrimogêneo e teve de se refugiar no hospital. Hoje (29), policiais e militares, revoltados contra uma lei proposta por Correa, que pretende reduzir seus salários e benefícios, promoveram uma rebelião na capital, Quito, que se estendeu a Quayaquil e a outras regiões do país.
Segundo informações divulgadas pela TV argentina, que mostra imagens ao vivo direto do Equador, o presidente Correa foi socorrido por seus assessores e teve de usar máscara de oxigênio para recuperar-se. Um dos assessores, na confusão, teve o pé quebrado.
Milhares de cidadãos de Quito estão concentrados na Praça de Armas em apoio a Correa. Políticos e ministros de Estado equatorianos iniciaram discursos em praça pública, pedindo que a população defenda a democracia.
Militares e policiais continuam bloqueando o acesso ao aeroporto da capital equatoriana, que eles fecharam logo no início da rebelião. Escolas e bancos de Quito estão fechados. Segundo a televisão argentina, há informações de que forças militares e policiais dirigem-se ao Congresso, onde a lei proposta pelo presidente Correa será votada.








