0 uso da palha da cana-de-açucar como matéria prima para gerar energia e a eficientização dos equipamentos resultaram num aumento de 18% na produção de megawatts(MW) - unidade que mede a energia - na Usina Seresta,no municiípio de Teotonio Vilela,neste Estado. A empresa foi a primeira de 10 em todo o Nordeste que deverão ter a sua produção de energia feita de forma mais eficiente num projeto da Areva Koblitz e o grupo gaúcho Hidrotérmica.

" A palha de cana era material que era queimado antes de cortar a cana-de-açucar.Para utilizá-la,a empresa mecanizou a colheita!, explica o diretor comercial da Areva Koblitz, Romero Rêgo.

Para aumentar a produção de energia,foi feito um investimento de R$ 125 milhões, bancadas pela Hidrotérmica que será a dona da térmica depois de 17 anos.Mesmo depois de assumir a térmica, a empresa gaúcha terá que fornecer a energia que a usina Seresta vai precisar para funcionar e vender o excedente para recuperar o investimento. A Areva/Koblitz participa do projeto porque fabrica os equipamentos usados para a produção de energia.

Na década de 70,as usinas surgiram com uma concepção perdulária,sendo concebidas para que não houvesse sobra do bagaço da cana-de-açúcar. Hoje,o bagaço tem muito valor, quando transformado em energia",conta Romero

A produção de açúcar e álcool sempre gerou energia com o gabaço da cana-de-açúcar, que é queimado nas caldeiras das empresas. Atualmente, a energia está com um preço em alta e se tornou mais uma atividade que gera uma boa receita para as usinas.