Há cerca de duas semanas, um brasileiro - carioca do Leblon, na Zona Sul do Rio - viveu dois dias coladinho a Paris Hilton. Guto Bolsoni, de 28 anos, esteve nos EUA para filmar com a patricinha a nova campanha para a marca de cerveja da qual ela é garota-propaganda. A filmagem aconteceu em Long Beach, na Califórnia, dias antes da prisão de Paris por posse de cocaína.
Na história, Guto viveu um brasileiro que dorme e sonha estar circulando com Paris pelas ruas americanas. Ele disse que a convivência com a milionária foi ótima. “Paris é igual a uma criança. Fala muito palavrão, besteira pra caramba, é a maior maluquinha. Se fosse carioca, ela falaria gírias do tipo: 'qualé meu irmão'. Mas é gente boa, simpática, simples”, contou Guto que domina bem o inglês por ter morado um ano na Inglaterra.
A boca suja de Paris serviu para defender Guto de um constrangimento no set. Durante uma conversa animada com ela, recheada de gírias e, claro, palavrões, o microfone do brasileiro ficou aberto e toda a locação ouviu ele dizer um termo impróprio. O problema é que havia fãs mirins de Paris assistindo a gravação e por causa disso Guto levou uma bronca do diretor.
“Paris foi solidária comigo e depois da bronca ela ligou o microfone dela e gritou o palavrão que eu havia dito”, disse ele.
Desdém com o namorado
Durante os dois dias de gravação, Paris teve a companhia do namorado nos bastidores, o empresário Cy Waits, a quem, segundo Guto, foi tratado por ela com desdém. “Ela disse que já estava há muito tempo com ele, três meses, e queria terminar o namoro”. Será que rolou algum interesse de Paris pelo moreno de 1,80 m? “Não, não. Ela não faz meu tipo. É muito produzida, não é bonita e tenho a certeza que aqueles olhos não são azuis, são lentes de contato. A "stand in" (dublê ) da Paris era mais interessante do que ela”.
Além de modelo e ator, o carioca é formado em Letras com pós-graduação em expressão oral e escrita na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Guto já deu aula de inglês e português na rede pública de ensino e fez uma participação em “A favorita”, da Rede Globo. Como era impossível conciliar a profissão de ator com a de professor, a veia artística falou mais alto e ele abandonou o magistério. Quem não gostou nada da troca foram as alunas. “Era estressante. Elas me presenteavam com calcinha, sutiã e se aproximavam da minha mesa mostrando os seios. E eu tinha que manter a postura!”