Há uma grande dificuldade por parte dos Portadores de Necessidades Especiais – PNE, quando o assunto é inclusão digital. O Centro Educacional Cristo Redentor (C.E.C.R.) realiza projeto que visa proporcionar a alunos de escolas públicas, com deficiência mental ou audiovisual, a sua inclusão na sociedade e no mercado de trabalho - aos audiovisuais.

Duas vezes por semana o colégio Cristo Redentor abre suas portas para receber alunos PNE da Escola Estadual Graciliano Ramos. Durante as aulas, os alunos recebem orientação dos professores de informática do C.E.C.R., acompanhados por orientadores da escola Graciliano Ramos.

Segundo a Professora Ana Cristina, Coordenadora geral do C.E.C.R., as aulas são dinâmicas e ajudam os alunos em seu tratamento psicoterápico. “Sabemos das necessidades que essas pessoas passam. Essas aulas servem de lazer para eles que brincam, desenham, aprendem, relaxam”, afirma Cristina.

Notícias do dia, pesquisas e o envio de currículos são, evidentemente, facilidades que os deficientes visuais têm com acesso à internet. “Antes mesmo de aprender a utilizar algum programa, eles perguntam logo pela internet. É muito interessante. Hoje a internet é fundamental em nossas vidas”, revela uma das orientadoras do projeto.

A diretora do Colégio Cristo Redentor, Irmã Maria Antônia, explica que a iniciativa vai além da relação de aprendizagem. Irmã Maria entende que ainda existe um preconceito muito grande aos PNE.

“Além de se tornarem nossos alunos, eles começam a fazer parte do nosso convívio e possibilitam a quebra de barreiras por parte da sociedade. Eles merecem nosso respeito, afinal somos todos filhos de Deus, todos somos capazes”.
 

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