Consciente da eficiência na utilização da energia solar para aquecer a água, o Governo do Estado apoia a realização do curso “Introdução a Projetos de Sistemas de Aquecimento Solar” que ocorre na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística (Sedec), com início ontem (7) e encerramento nesta terça-feira (8), a partir das 9h.

O palestrante Carlos Faria Café, coordenador do projeto Cidades Solares, explicou que a utilização da energia elétrica no aquecimento da água é ineficiente pois utiliza uma energia cara para aquecer água o que pode ser feita de forma mais adequada. Ele indicou que esse sistema de aquecimento pode ser utilizado em hotéis, condomínios residenciais, edifício de apartamentos, hospitais, clubes sociais, e indústrias (alimentos, carnes, têxtil).

A empresa Natura de cosméticos foi uma das empresas apontadas pelo palestrante que já utiliza o sistema de aquecimento de água com a energia solar, produzindo 35 mil litros de água aquecida com a disposição numa área aberta de 574m² de painéis coletores de radiação solar. Esse coletor, equipamento que absorver a radiação solar aquece a água que circula em seu interior e depois segue para um reservatório térmico. No curso o aluno também pode obter explicações sobre o sistema e os princípios de funcionamento – transporte, manuseio e instalação de equipamentos.

O secretário-adjunto de Minas e Energia, Geoberto Espírito Santo, explica que o apoio a realização desse treinamento ocorre por causa da intenção do Governo do Estado em sensibilizar a sociedade e o setor de construção civil para a utilização da energia solar no aquecimento de água, começando pelos prédios públicos. “Estamos trabalhando na lei estadual, e também nos municípios de Maceió e Arapiraca, para a utilização da energia solar como complemento a energia elétrica para aquecer a água”, expôs Geoberto Espírito Santo.

O curso de formação básica de projetistas de sistemas de aquecimento solar, considerado inovador e importante para o novo mercado de energia limpa, é fruto de uma parceria do Studio Equinócio, Instituto Ekos, GTZ (Agência de Cooperação Brasil‐ Alemanha) e Procobre, e recebe apoio do Governo do Estado, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Alagoas (Crea– AL), do Clube de Engenharia de Alagoas e do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon‐AL).