Nos braços da “nação”, Adriano se apresenta ao Flamengo, na Gávea, nesta quinta-feira, às 15h, quase oito anos depois de sua última exibição com a camisa rubro-negra, no dia 28 de julho de 2001, contra o San Lorenzo (ARG), pela Copa Mercosul. Mas nem sempre foi assim. O Imperador, como ficou conhecido no Internazionale de Milão, tem um histórico de vaias e apelidos nada amistosos em sua primeira passagem pelo clube.
Apesar de ter jogado apenas 46 partidas e marcado 12 gols pelo Fla, Adriano deixou a Gávea com o estigma de “Bonde” em 2001 e o grito que vinha das arquibancadas lhe dava a alcunha de “Bonecão do Posto”.
Nem só de críticas, porém, foi a primeira passagem do Imperador pela Gávea: reserva no histórico “gol do Pet”, que garantiu ao clube o quarto tri da história, em 2001, chegou à seleção brasileira, pelas mãos de Leão, em 2000, com apenas 18 anos.
Início na lateral-esquerda
Franzino e baixinho, quando chegou ao Flamengo, aos nove anos, em 1991, Adriano foi destaque nas quadras de futsal e logo se transferiu para os gramados da Gávea. Mas o início foi longe do ataque. Até o último ano de juvenil, ele defendeu o Rubro-Negro como lateral-esquerdo. Nessa posição conquistou a Copa BH de Juniores, em 99, até que sob o comando de Carlos Alberto Torres, em experiência pelo time profissional, foi deslocado para o ataque.
Irregularidade, auge com Zagallo, seleção e vaias
Adriano começou a despertar a atenção dos torcedores com a participação no título mundial da seleção brasileira sub-17, em 99 na Austrália. Ao lado de nomes como Souza e Léo Lima, garantiu o bicampeonato para o país e retornou à Gávea como grande promessa.

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