Foram registrados em Alagoas, de janeiro a 15 de dezembro, 6.504 acidentes com motos, em média 17,81 casos por dia, segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Entre as colisões mais comuns estão carros, bicicletas, animais, carroças, caminhões, ônibus, quedas e atropelamentos.
As centrais do Samu em Maceió e Arapiraca realizaram, no ano de 2025, 2.789 atendimentos, uma média diária de 7,64 ocorrências, sendo 2.094 na capital e 695 em Arapiraca. Conforme a assessoria, os registros incluem casos clínicos, como mal-estar, convulsões e desmaios, e casos traumáticos, como quedas e colisões.
Diante dos números dos setores de estatísticas das duas centrais, da complexidade e da gravidade do cenário viário no estado, o Samu tem intensificado a resposta com o reforço de 15 motolâncias estratégicas para alcançarem locais de difícil acesso (trânsito caótico) com maior agilidade.
Segundo Mac Douglas, coordenador geral do Samu em Alagoas, a demanda crescente exige respostas cada vez mais rápidas. “Os acidentes com motocicletas representam uma pressão constante sobre nossas equipes. Quando o caso é grave, precisamos estabilizar no local e transportar rapidamente para um hospital. Mas, muitas vezes, a primeira resposta salva vidas, e é aí que as motolâncias mostram sua eficácia”, explica.
Importância da prevenção
“Precisamos que os motociclistas usem capacete, roupas apropriadas e respeitem as leis de trânsito. A prevenção é tão importante quanto o atendimento. Com mais consciência, podemos reduzir drasticamente esses números”, informou o coordenador.
Segundo Mac Douglas, com a implantação do Suporte Intermediário de Vida (SIV), em setembro de 2024, ampliou-se a capacidade de atuação pré-hospitalar, especialmente com o uso das motolâncias. “Elas são fundamentais para chegar em minutos em que ambulâncias demorariam mais. Em rodovias, vielas ou zonas rurais, o tempo ganho pode ser a diferença entre viver e morrer”, afirma.
*Com Ascom Samu








