O mundo político viu dois sinais: o prefeito de Maceió não é candidato em 2026. Ou busca se afastar e romper com o deputado federal Arthur Lira (PP-AL).

Porque foi desproporcional a reação JHC (PL) de exonerar todos os indicados por Gunnar Nunes na prefeitura da capital.

Gunnar - pré-candidato a deputado federal - 'apenas' migrou do PL para o PP de Arthur Lira, o maior aliado do prefeito em Alagoas.

A lógica era que Arthur e JHC trabalhassem juntos para elegerem o máximo de deputados estaduais e federais, pois PP e PL são da mesma base aliada na capital.

Gunnar é filho do Pastor Orivaldo Nunes, presidente da Assembleia de Deus - a maior Igreja Evangélica no estado, com mais de 1000 templos e enorme capacidade de mobilizar seus fiéis.

Portanto, se JHC fosse candidato a governador ou a senador precisaria dos, segundo cálculos, cerca de 50 mil votos dos influentes líderes religiosos.

Já se não for candidato, significa que ficou irritado por perder um bom nome para somar votos na chapa para deputado federal que está montando.