A universalização do saneamento em Alagoas pode transformar profundamente a realidade socioeconômica do estado, gerando R$ 22,2 bilhões em benefícios totais, segundo o estudo “Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento em Alagoas”, divulgado pelo Instituto Trata Brasil, em março de 2025. Descontando os custos estimados em R$ 9,19 bilhões, o resultado é um benefício líquido de R$ 13,041 bilhões, com retorno de R$ 3,70 para cada R$ 1 investido.
No Agreste Alagoano, onde o déficit no acesso à água tratada ainda atinge 32,8% da população, o papel da Agreste Saneamento tem sido decisivo para reverter esse cenário. A concessionária atua em 10 municípios da região, abastecendo cerca de 400 mil pessoas com água captada do Rio São Francisco, fonte vital para garantir segurança hídrica em uma área historicamente marcada por escassez.
“Quando tratamos a água para que seja entregue de forma regular e segura para dentro das casas, promovemos mais do que abastecimento: impulsionamos saúde, geração de renda, desenvolvimento humano e crescimento econômico. O saneamento é a base para transformar o Agreste”, afirma Marcello Almeida, diretor Operacional da Agreste Saneamento.
O estudo do Trata Brasil aponta que os maiores ganhos da universalização virão de quatro frentes principais: Saúde, Educação, Valorização Imobiliária e Turismo. Na Saúde, a estimativa de economia de R$ 253 milhões em internações no SUS e R$ 7,5 bilhões em produtividade recuperada graças à redução de doenças de veiculação hídrica;
Na Educação, a previsão é de menos faltas escolares relacionadas a problemas de saúde e maior permanência de crianças em sala de aula. Já a valorização imobiliária tem crescimento estimado de R$ 943 milhões em valor dos imóveis com ampliação da infraestrutura básica. E para o Turismo, a expectativa é a geração de R$ 1,536 bilhão com a melhoria da imagem ambiental e da qualidade de vida.
Embora não atue na área de esgotamento sanitário, a Agreste Saneamento tem contribuído diretamente com a universalização do acesso à água tratada, usando tecnologias como geofones, telemetria e sistemas de controle de pressão para reduzir perdas e garantir eficiência na distribuição.
Além disso, a empresa investe em ações sociais e ambientais, como os programas Agreste Itinerante, Você no Saneamento e Agreste Solidário, que promovem cidadania, educação ambiental e acesso a serviços nas comunidades mais vulneráveis. “O estudo reforça o que já vivemos no dia a dia: onde o saneamento avança, o desenvolvimento acompanha. E nosso compromisso é seguir investindo, inovando e ouvindo as comunidades para que o Agreste esteja pronto para o futuro”, conclui Marcello Almeida.
Com metas estaduais alinhadas à universalização até 2033, e com o apoio de concessões como a da Agreste Saneamento, o Agreste Alagoano se projeta como um território onde o saneamento básico pode, de fato, ser motor do desenvolvimento sustentável e da inclusão social.