A alagoana Rapha Lins brilhou neste domingo, 12, ao cruzar a linha de chegada da Maratona de Chicago 2025 com o tempo oficial de 3 horas, 22 minutos e 24 segundos, em meio a mais de 40 mil participantes vindos de todas as partes do mundo. A prova, uma das seis maiores maratonas do planeta, é considerada uma das mais desafiadoras do circuito internacional.
De Maceió para o mundo
Natural de Alagoas, Rapha Lins ficou conhecida nas redes sociais pelo lema “eu vou é correndo”, que reflete sua paixão e disciplina com o esporte. Em seus perfis digitais, ela compartilha treinos, conquistas e a rotina de preparação que a levou de corridas locais em Maceió às ruas geladas e vibrantes de Chicago.
Em entrevista antes da competição, Rapha destacou que participar da maratona era “a realização de um sonho de anos” e que o maior objetivo era “terminar bem, com o coração cheio de gratidão”.

Desafio e conquista
Com um percurso de 42,195 quilômetros, a Maratona de Chicago é marcada por longas retas e ventos constantes, exigindo ritmo constante e resistência. O resultado de Rapha, abaixo das 3h30, coloca-a entre as melhores brasileiras amadoras da prova — um feito notável para uma atleta independente, que divide a rotina de treinos com trabalho e vida pessoal.
A maratonista completou a prova com emoção visível ao cruzar a linha de chegada no Grant Park, recebendo aplausos do público e de outros brasileiros presentes no evento.
Inspiração alagoana
Mais do que um resultado esportivo, a conquista simboliza o avanço da corrida de rua em Alagoas e o crescimento de atletas locais no cenário internacional. Rapha Lins se torna exemplo de superação, disciplina e orgulho nordestino, mostrando que o talento e a determinação não conhecem fronteiras.
“Representar minha terra e sentir essa energia foi algo indescritível. Cada quilômetro valeu a pena”, disse Rapha, emocionada, logo após o término da prova.
Com o feito em Chicago, Rapha Lins agora soma mais uma grande marca em seu currículo e já pensa nos próximos desafios. A meta? Continuar inspirando outros corredores a cruzarem suas próprias linhas de chegada — sempre “correndo com o coração”.